Eu desconfio das certezas...mesmo as mais robustas,
elas estarão sempre sujeitas à existências muito limitadas
e portanto finitas...
Acho que na verdade, elas são um pouco como fronteiras
demarcadas por nossas vontades ou ignorância...
Portanto, cada nova conjectura, cada desconfiança tem
um potencial de conquista, e assim, mesmo um erro, daí,
vira um campo fértil para criação, e o melhor, algumas
fronteiras, destas que rompemos, nos colocam em terrenos
tão novos (pelo menos para nós) que tudo à partir disto,
é uma invenção de um novo mundo, muito próprio.
Então, acontece assim, uma oportunidade de experimentar
isto como vivência única, e que tem potencial de ampliar
não só o nosso, mas, outros mundos...
Neste campo das possibilidades do errar ou do acertar,
ainda que subjetivos, tem um ensinamento que recebi,
e que ao recebe-lo percebi que já o sabia, embora não
de forma tão sintética, mas sim prática, então, ele sempre
me ajudou bastante, é o seguinte:
Todas as coisas tem pelo menos três dimensões, são elas:
A grosseira, a sutil e a secreta... e ainda uma possível quarta
dimensão ... a dimensão 'mágica', que de certa forma,
une estas três.
Acho que está quarta dimensão é algo como a nossa vontade
ou arbitragem de escolha das certezas e realidades...
Contudo, eu não tenho certeza...
ralleirias