quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

nem socorro

Em desterro, ainda
porto o amor sincero.

E espero, não ser este
mais um erro...

Amor é sede,
é fome?

Deserto afora
esta dúvida
permanente
me consome...

Sem esperança
nem socorro.
Na dúvida,
de amor
eu morro!

ralleirias (das mortes não morridas)


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Um bom ano para todos...

Um bom ano para todos...
E é o que todos querem?
Com amores, e sem os
desnecessários apegos
e dores...
Pois que desejem,
mas... não esperem!

Mesmo o tempo
torna-se um
consentimento.
Quando o amor
toma o momento,
eis que ele o faz ali,
também por toda
uma eternidade...
Colapsa as verdades, e
assim abre mais entendimentos
sobre as possíveis e novas realidades...

(...) fragmento

Trazia aquela vida morta
mas, Piná, sabia enorme
saber mudo...
Marcava em letra torta
e calada, o destino de tudo...
A vida morta de saudade
dum tempo que nem foi verdade...
A vida torta e desrregrada
de quem se supõem com
alguma autoridade...

(...) fragmento

Vou embora.
Mas logo volto.
Fui o agora,
e...revolto.

Vou embora.
Mas logo volto.
renascido morto
convencido e torto.

Vou embora.
Mas logo volto.
Verdade alguma
eu escolto...

Vou embora.
Mas logo volto.
Há tempo oculto
novo, num auto indulto?

Vou embora.
Mas logo volto.
Pois de desejar
no eu, eu resulto...

(...) fragmento

ralleirias