sábado, 30 de outubro de 2021
consumado
sempre nos espreitando
domingo, 24 de outubro de 2021
é ainda nosso trunfo
Lembra...
Lembra... em todas
as necessárias vidas
e nas tuas lidas,
do trabalho de ser
que em teu Deus,
tu concebeu...
O amor que perseguias,
e tudo o mais o que
querias e o teu mundo
te deu... vê se percebes,
sempre foi o teu.
-meta teatro
pilhagens
Na subversão do que convenciona-se 'sucesso',
há pilhagens históricas e emaranhados sistêmicos aonde
graça a injustiça e a covardia de uma sociedade doente.
- das lutas de classe
nutrir-se
Além do desejar nutrir-se,
é que se estabelecem
as reais trocas.
Querer, sabemos, não basta,
há que que se ter para dar,
tanto quanto para o receber...
Amar pelo que se pode amar
em dar-se e sentir e trocar,
no tanto o quanto
se pode ser...
ralleirias - meta teatro
A raiz do agora
Dos afetos... todos estamos no mesmo campo,
o dos mesmos sonhos, aonde tudo sobre a vida
e os mundos possíveis, ocorre de acordo com
as nossas crenças comuns.
Assim, só é o possível, aquilo em que se pode acreditar.
A raiz do agora, está na sua percepção sobre seu instante
e lugar, no exato momento de onde o 'sempre' emana
e assim acontece no sentir...
Sua atenção sobre o que é a verdade
e de quais vontades e de onde elas surgem,
criarão o seu fato e instante históricos,
aonde sua persona manifesta-se, e
de onde brota todo o seu próprio mundo.
ralleirias - meta teatro
terça-feira, 12 de outubro de 2021
idiossincrático
domingo, 10 de outubro de 2021
colorir
Saí deste meu olhar antigo,
onde corria perigo.
Essa porra toda,
já não serve mais,
nem à mim nem à ninguém.
E pro mundo e pra vida...
era um triste desbotado,
inexpressivo
olhar de desdém ...
eu tento agora,
um novo mundo vivo...
busco as cores novas,
para o colorir também...
meta teatro
ausente
... e os poderes de invisibilidade...
Eles escondem também as tuas vontades?
Estar invisível não é o mesmo que estar ausente...
Para aqueles que sentem tua falta,
na verdade, para estes...
estás sempre presente...
meta teatro
voluntário
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
Ignorância nata, servidão barata?
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
Ingênua ganância, que auto consome...
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
Especulação lucrativa, inteligência inativa.
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
Títulos em atas escolados nas
virtudes insensatas...
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
É medo, e impotência nas fomes?
Escravo voluntário, qual é o teu nome?
Qual é o teu nome? Escravo voluntário?
ralleirias(das lutas de classe)
extra absoluto
desenvolta e sincopada...
E faz-se assim a poesia
que além de tudo,
é como transcendedora
de instâncias e alegria
do mais extra absoluto
não nada.
como também é o
Amor dissoluto, pois
recolhe-se
fiel e resoluto
à si.
Bendito é
qualquer
fruto
subjetivo
qual há
ali.
um vórtice
Mais um inferno
Mais um vórtice infeliz
Desta vez, eu achei que conseguiria...
E foi mesmo por um triz.
Escalei as paredes através do breu
Emergi das profundezas
Nunca, nunca soube o que é o desistir.
Mais um voluntário mergulho cego
e de costas...
Acho que lá no fundo,
já encontrei as respostas...
Sempre foi e é o que eu quis...
A verdade, é que há momentos
em que desejamos os infernos e os abismos.
Acreditamos que eles fazem parte do pacote
do que é 'ser feliz'...
ralleirias - meta teatro
Berzequer
Na paz que quer.
Bem me quer,
mal me quer.
Na paz que faz.
Bem me faz
mal me faz
faz capaz.
Bem me quer,
bem me faz
mal me quer
mal me faz
Berzequer.
Faz capaz.
Da paz que quer.
ralleirias -fragmentos
exibida
Mas, às vezes as coisas só aparecem,
porque muito bonito, de fato, tudo é...
Coisa exibida, é quando algo aparece.
Beleza é conceito, segue preceitos.
E o belo, bom é. Me parece.
Mas às vezes as coisas só são algo
se forem autorizadas pelo
reconhecimento das outras coisas...
Se assim não forem, já outra coisa são e serão.
E é assim que as coisas vão mudando, no 'então'...
ralleirias - meta teatro