Escombro de um desejo louco, o herói conquistador
é uma presa de seus sonhos, devaneio duma
soberba de um ideário bélico desnecessário
baseado na covardia da imposição do próprio poder.
(...) ralleirias- Das lutas de classe
sexta-feira, 31 de julho de 2015
resplandecente
Olha lá no céu, aquela nuvem
tentando chegar perto da lua cheia...
Parece até que ela tem braços e uma boca,
e que tá pronta pra beijar...
A lua, tão resplandecente...
Ignora aquela nuvem indigente.
Nada quer, e tem o seu lugar...
A lua, nem viu a nuvem,
A nuvem só vê a lua...
A lua, nem culpa tem.
Sabe lá, se para alguma nuvem
está ou não tudo bem...
Será que a nuvem, aceita receber tão pouco,
porque está louca de amor pra dar?
Nem sabe a lua que tem um enorme
amor pra receber ... e consumar...
(...)
ralleirias
tentando chegar perto da lua cheia...
Parece até que ela tem braços e uma boca,
e que tá pronta pra beijar...
A lua, tão resplandecente...
Ignora aquela nuvem indigente.
Nada quer, e tem o seu lugar...
A nuvem só vê a lua...
A lua, nem culpa tem.
Sabe lá, se para alguma nuvem
está ou não tudo bem...
Será que a nuvem, aceita receber tão pouco,
porque está louca de amor pra dar?
Nem sabe a lua que tem um enorme
amor pra receber ... e consumar...
(...)
ralleirias
no olho do furacão
Urge uma auditagem da dívida, um realinhamento do estado
com os interesses dos cidadãos, quem sabe além de governos,
estabelecer um padrão humano de governança e uma postura menos
serva dos interesses do mercado econômico, que como ferramenta
de poder político, se sobrepõe e avança roubando nossas vidas,
aos poucos nos tornando miseráveis e medrosos reféns.
Nossos mandatários, contudo estão no olho do furacão,
e se eles tiverem esta coragem, quem sabe ela possa virar o jogo?
ralleirias
com os interesses dos cidadãos, quem sabe além de governos,
estabelecer um padrão humano de governança e uma postura menos
serva dos interesses do mercado econômico, que como ferramenta
de poder político, se sobrepõe e avança roubando nossas vidas,
aos poucos nos tornando miseráveis e medrosos reféns.
Nossos mandatários, contudo estão no olho do furacão,
e se eles tiverem esta coragem, quem sabe ela possa virar o jogo?
ralleirias
quinta-feira, 30 de julho de 2015
algo sagrado.
O isolamento é uma forma grosseira de poder.
Não tolero mais multidões...
Já orquestrei muitas, conheço-as bem...
Por isto, sou agora uma espécie de rei deus eremita...
Meu domínio, baseia-se numa tradição herdada
duma coletividade possuidora de entendimentos
sutis, mas perenes.
Assim, ele se estende para além da razão ordinária,
e é quase como se fosse secreto...
Então, poucas palavras soam aqui, e, articulo o som,
como quem faz dádivas mágicas. E cada vez, tudo
chacoalha, até às mais impensáveis frequências.
Palavras? São súditas...
Uma coletividade, não são palavras?
No meu feudo eu às escolho!
E isto, só enquanto eu for ainda
um vassalo do tempo...
Ao sentido, monto-o em pelo, guio pela crina.
Corro em disparada, na beirada da razão, vou paleteando o
entendimento, cercando, e isto pode ser bastante perigoso, pois às vezes
ele é raso, e escapa, levando as percepções prum campo desconhecido,
onde elas podem até quebrar uma perna, deixando-as mancas e
incapacitadas para lidarem bem com as lógicas mais selvagens...
Já acho uma responsabilidade insuportável
carregar sentidos alheios e criar mundos com
estes moldes prontos...
Palavras? São intrusas, e matreiras, fazem de conta, e
contam besteiras, e o pior, carregam móveis vontades...
Mas, não aqui,
aqui só eu autorizo os mundos.
Aqui não quero.
É por isto, que eu prefiro ficar aonde tenho poder...
Daí, eu atravesso tudo, desfaço-me de mim, abarco o todo
superando o nada, na sua essência.
Faço assim, dum silêncio, algo sagrado.
ralleirias -meta teatro
Imagem : Sookkol - Luna
Não tolero mais multidões...
Já orquestrei muitas, conheço-as bem...
Por isto, sou agora uma espécie de rei deus eremita...
Meu domínio, baseia-se numa tradição herdada
duma coletividade possuidora de entendimentos
sutis, mas perenes.
Assim, ele se estende para além da razão ordinária,
e é quase como se fosse secreto...
Então, poucas palavras soam aqui, e, articulo o som,
como quem faz dádivas mágicas. E cada vez, tudo
chacoalha, até às mais impensáveis frequências.
Palavras? São súditas...
Uma coletividade, não são palavras?
No meu feudo eu às escolho!
E isto, só enquanto eu for ainda
um vassalo do tempo...
Ao sentido, monto-o em pelo, guio pela crina.
Corro em disparada, na beirada da razão, vou paleteando o
entendimento, cercando, e isto pode ser bastante perigoso, pois às vezes
ele é raso, e escapa, levando as percepções prum campo desconhecido,
onde elas podem até quebrar uma perna, deixando-as mancas e
incapacitadas para lidarem bem com as lógicas mais selvagens...
Já acho uma responsabilidade insuportável
carregar sentidos alheios e criar mundos com
estes moldes prontos...
Palavras? São intrusas, e matreiras, fazem de conta, e
contam besteiras, e o pior, carregam móveis vontades...
Mas, não aqui,
aqui só eu autorizo os mundos.
Aqui não quero.
É por isto, que eu prefiro ficar aonde tenho poder...
Daí, eu atravesso tudo, desfaço-me de mim, abarco o todo
superando o nada, na sua essência.
Faço assim, dum silêncio, algo sagrado.
ralleirias -meta teatro
Imagem : Sookkol - Luna
terça-feira, 28 de julho de 2015
Sofismos
Mordaz é a ignorância?
Acho que antes, ela é só muito inocente...
Cria sofismos, bastante bobos...
e paralogismos bem indecentes...
Contudo, cuidado!
Cria sofismos, bastante bobos...
e paralogismos bem indecentes...
Contudo, cuidado!
Pois dizem que ela vive e se alimenta dos
que cultivam as culturas e crenças rasas,
para os mentalmente indigentes...
que cultivam as culturas e crenças rasas,
para os mentalmente indigentes...
além da paisagem...
Não necessitaria nada, além da paisagem...
Bastaria contemplar o jogo de luzes e sombras
o orvalho, surgindo, molhando e já indo, no seu evaporar
sabe-se lá onde e quando, irá novamente brotar?
É como o vento que vem e que vai,
e o dia e a noite, o sol, quando brilha
e a chuva, quando cai...
Veja, está tudo tão ocupado em fazer
cada segundo, e cada hora, em fabricar o tempo,
não há mesmo, como evitar o agora...
E nisto, qual é mesmo o nosso lugar?
O mundo, vai continuar acontecendo,
é momento, e ainda que estejamos em tudo, e
mesmo o todo, um dia, se desmancha e se refaz.
Por isto, que também é móvel, a nossa própria paz?
Olhando daqui, aquelas nuvens,
estão agora cobrindo um monte,
como se elas tentassem nos encurtar o horizonte...
Mas ele é, num existir incontido,
e mantem-se sempre além, ele existiria também
se não o houvéssemos percebido?
Parece móvel, sim, é um pouco como a nossa própria paz.
tal como ele, se percebida, ela parece que dura bem mais...
Mesmo o sol, às vezes, nem às nuvens consegue vencer, e
talvez, sejam elas, as coisas mais frágeis, que ele próprio,
ainda além da paisagem, fez acontecer...
(...)
ralleirias - fragmento
Bastaria contemplar o jogo de luzes e sombras
o orvalho, surgindo, molhando e já indo, no seu evaporar
sabe-se lá onde e quando, irá novamente brotar?
É como o vento que vem e que vai,
e o dia e a noite, o sol, quando brilha
e a chuva, quando cai...
Veja, está tudo tão ocupado em fazer
cada segundo, e cada hora, em fabricar o tempo,
não há mesmo, como evitar o agora...
E nisto, qual é mesmo o nosso lugar?
O mundo, vai continuar acontecendo,
é momento, e ainda que estejamos em tudo, e
mesmo o todo, um dia, se desmancha e se refaz.
Por isto, que também é móvel, a nossa própria paz?
Olhando daqui, aquelas nuvens,
estão agora cobrindo um monte,
como se elas tentassem nos encurtar o horizonte...
Mas ele é, num existir incontido,
e mantem-se sempre além, ele existiria também
se não o houvéssemos percebido?
Parece móvel, sim, é um pouco como a nossa própria paz.
tal como ele, se percebida, ela parece que dura bem mais...
Mesmo o sol, às vezes, nem às nuvens consegue vencer, e
talvez, sejam elas, as coisas mais frágeis, que ele próprio,
ainda além da paisagem, fez acontecer...
(...)
ralleirias - fragmento
Relatório Analítico Livre - Críticas à Petrovichi -
Nota nº1
Empregamos a energia e os recursos finitos que possuíamos,
na produção destes modelos obsoletos, para usos e alcances
muito limitados e ainda com baixa autonomia.
Parecer: Suficiente.
Para reduzir o dispêndio, a próxima geração, também sairá
da linha de montagem, como um dos componentes motrizes
mais significativos, baseado em fé e não em reconhecimento
de padrões científicos.
Parecer: Em análise.
Nota nº2
Justifica-se ainda, que embora as duas opções sejam abastecidas por
objetividades, a escolha da fé, deu-se justamente pela carga subjetiva
que lhe permite como fonte, ser barata, abundante e descomplicada,
por isto, também é muito acessível e praticamente infinita, ainda que
de baixíssimo potencial para a propulsão e mesmo a continuidade
destes modelos.
Parecer: Risco aceitável.
Nota nº3
Devido a matriz da escolha, aconteceu, possivelmente o primeiro
grande desvio, que já alastrou-se em todas as unidades, o problema
amor, que é altamente infeccioso, e na fase paixão, quase os incapacita,
porém após um período variável, voltam à funcionalidade, observa-se
que os desvios, tendem a se manifestar com ondulações moderadas,
especificamente o amor, porém, não os comprometendo completamente
e inclusive, permitindo e aprimorando o funcionamento de algumas rotinas.
Parecer: Risco aceitável.
Nota nº4
Observa-se uma grande falha, que costuma apresentar-se, quando
o componente motriz baseado em fé, funde-se com a razão, colapsando
e colocando em risco de desligamento definitivo, não apenas os modelos
próximos infectados, e ainda os remotos, mas também o sistema completo.
Parecer: Há grandes indícios que a anomalia provoque o encerramento
sumário e definitivo de toda a operação vida. - Ainda em análise.
(...)
ralleirias - Relatório Analítico Livre -
Críticas à Petrovichi - fragmento
crédito na Imagem
Empregamos a energia e os recursos finitos que possuíamos,
na produção destes modelos obsoletos, para usos e alcances
muito limitados e ainda com baixa autonomia.
Parecer: Suficiente.
Para reduzir o dispêndio, a próxima geração, também sairá
da linha de montagem, como um dos componentes motrizes
mais significativos, baseado em fé e não em reconhecimento
de padrões científicos.
Parecer: Em análise.
Nota nº2
Justifica-se ainda, que embora as duas opções sejam abastecidas por
objetividades, a escolha da fé, deu-se justamente pela carga subjetiva
que lhe permite como fonte, ser barata, abundante e descomplicada,
por isto, também é muito acessível e praticamente infinita, ainda que
de baixíssimo potencial para a propulsão e mesmo a continuidade
destes modelos.
Parecer: Risco aceitável.
Nota nº3
Devido a matriz da escolha, aconteceu, possivelmente o primeiro
grande desvio, que já alastrou-se em todas as unidades, o problema
amor, que é altamente infeccioso, e na fase paixão, quase os incapacita,
porém após um período variável, voltam à funcionalidade, observa-se
que os desvios, tendem a se manifestar com ondulações moderadas,
especificamente o amor, porém, não os comprometendo completamente
e inclusive, permitindo e aprimorando o funcionamento de algumas rotinas.
Parecer: Risco aceitável.
Nota nº4
Observa-se uma grande falha, que costuma apresentar-se, quando
o componente motriz baseado em fé, funde-se com a razão, colapsando
e colocando em risco de desligamento definitivo, não apenas os modelos
próximos infectados, e ainda os remotos, mas também o sistema completo.
Parecer: Há grandes indícios que a anomalia provoque o encerramento
sumário e definitivo de toda a operação vida. - Ainda em análise.
(...)
ralleirias - Relatório Analítico Livre -
Críticas à Petrovichi - fragmento
crédito na Imagem
segunda-feira, 27 de julho de 2015
O país onde fica
O país onde fica o inferno,
a casa do diabo, e toda a sua maldade
é na minha identidade.
Meu reflexo é o de um demônio...
(...)
ralleirias - Do Rabo do diabo - fragmento
a casa do diabo, e toda a sua maldade
é na minha identidade.
Meu reflexo é o de um demônio...
(...)
ralleirias - Do Rabo do diabo - fragmento
domingo, 26 de julho de 2015
Daqui à pouco...
Daqui à pouco... parece um lugar,
que sem querer, virará tempo.
Um 'aqui' é tempo, não é?
Um 'aqui' é tempo, não é?
E este 'daqui', parece plataforma
de lançamento, lugar para lá, dum futuro...
Espaço tempo? Talvez... e também como tudo,
seja arranjo de consentimento lógico.
Deixe pra lá, mesmo que 'pra lá',
de lançamento, lugar para lá, dum futuro...
Espaço tempo? Talvez... e também como tudo,
seja arranjo de consentimento lógico.
Deixe pra lá, mesmo que 'pra lá',
não seja nalgum lugar ou mal
ou bem um 'pra sempre',
que daí é igual à um nunca,
que daí é igual à um nunca,
sábado, 25 de julho de 2015
O verdadeiro poder _ Poema segredo
O verdadeiro poder, é ser?
Como entidades, fazemos mundos.
Nossas potencias vêm do mesmo lugar donde o caos brota.
Esta força, nos equipara com absolutamente todos os deuses.
Um imanente perpétuo, indestrutível em possibilidades.
Quando um ser então surge, porém,
sucessivos e incontáveis colapsos
acontecem para todas às outras possibilidades
de estar e permanecer e mudar e dissolver,
resolver, ficar e então, novamente ser...
Nunca haverão de serem concretizadas,
em detrimento destas escolhas dele,
sobre o que é a realidade,
mesmo que ainda subjetivas...
Num agora sempre móvel, e assim, quase irreal,
e que quando, para o além do ser,
como uma entidade
desintegra-se o possível 'tudo',
criando daí, um grande nada.
E assim o nada é agora possível?
O nada cabe no possível.
O perceber-se no possível todo,
ainda será condicionado.
O nada como estado ainda causal, firma-se assim como farsa?
Todo poder é ficção, mas que também o nós, nos 'causa' na crença dele...
Eis um colapso... destrói-se o então...
fragmentando verdades como coisas absolutas
em todas as outras potências...
Será que estas concatenações não objetivas,
emaranhadas na percepção enganada,
duma lógica torta,
se auto destruirão em alguns instantes..?
Olá, adeus, olá, há deuses? Olá adeus...
Pulsa, não pulsa, eis o legítimo instante.
No vácuo entre existires,
é só onde todo o tudo
e o nada perduram.
Eis aqui a prova do não ser,
ser mais relevante...
Contudo, mesmo como poder,
ele ainda é instante.
~;9;8;7;6,5;4;3;2;1;0;-1;-2;-3;-4;-5;-6;-7;-8;-9;~
(...)
ralleirias - Poema segredo - fragmento
Como entidades, fazemos mundos.
Nossas potencias vêm do mesmo lugar donde o caos brota.
Esta força, nos equipara com absolutamente todos os deuses.
Um imanente perpétuo, indestrutível em possibilidades.
Quando um ser então surge, porém,
sucessivos e incontáveis colapsos
acontecem para todas às outras possibilidades
de estar e permanecer e mudar e dissolver,
resolver, ficar e então, novamente ser...
Nunca haverão de serem concretizadas,
em detrimento destas escolhas dele,
sobre o que é a realidade,
mesmo que ainda subjetivas...
Num agora sempre móvel, e assim, quase irreal,
e que quando, para o além do ser,
como uma entidade
desintegra-se o possível 'tudo',
criando daí, um grande nada.
E assim o nada é agora possível?
O nada cabe no possível.
O perceber-se no possível todo,
ainda será condicionado.
O nada como estado ainda causal, firma-se assim como farsa?
Todo poder é ficção, mas que também o nós, nos 'causa' na crença dele...
Eis um colapso... destrói-se o então...
fragmentando verdades como coisas absolutas
em todas as outras potências...
Será que estas concatenações não objetivas,
emaranhadas na percepção enganada,
duma lógica torta,
se auto destruirão em alguns instantes..?
Olá, adeus, olá, há deuses? Olá adeus...
Pulsa, não pulsa, eis o legítimo instante.
No vácuo entre existires,
é só onde todo o tudo
e o nada perduram.
Eis aqui a prova do não ser,
ser mais relevante...
Contudo, mesmo como poder,
ele ainda é instante.
~;9;8;7;6,5;4;3;2;1;0;-1;-2;-3;-4;-5;-6;-7;-8;-9;~
(...)
ralleirias - Poema segredo - fragmento
A arte, é do © A N T O N I O • M O R A
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Assim, assim, assim...
Maldito mundo, que por randômico, parece não ter fim
mas é sempre muito igual, repetindo-se,
vai assim, assim, assim...
Mesmas sagas mesmos poemas, personagens e dilemas.
Outra vez sou um eu, outra vez um pretenso poeta,
mais uma vez mártir em minhas próprias causas,
e de novo herói no passado, sempre engano ao enganado!
Sonho dentro do sonho sonhado.
Malditos versos e rimas e infindáveis e inúteis epifanias,
melhor quem sabe, é ser um idiota, e não perceber que o tempo é
como um agiota, que nos empresta sem esperar receber, pra nos
tomar no fim, tudo. Até chegarmos além do não ter, ao não ser...
E então, eis um novo querer e repetir num refazer.
(...)
Maldito mundo, que por randômico, parece não ter fim
mas é sempre muito igual, repetindo-se,
vai assim, assim, assim...
ralleirias - das asceses místicas
mas é sempre muito igual, repetindo-se,
vai assim, assim, assim...
Mesmas sagas mesmos poemas, personagens e dilemas.
Outra vez sou um eu, outra vez um pretenso poeta,
mais uma vez mártir em minhas próprias causas,
e de novo herói no passado, sempre engano ao enganado!
Sonho dentro do sonho sonhado.
Malditos versos e rimas e infindáveis e inúteis epifanias,
melhor quem sabe, é ser um idiota, e não perceber que o tempo é
como um agiota, que nos empresta sem esperar receber, pra nos
tomar no fim, tudo. Até chegarmos além do não ter, ao não ser...
E então, eis um novo querer e repetir num refazer.
(...)
Maldito mundo, que por randômico, parece não ter fim
mas é sempre muito igual, repetindo-se,
vai assim, assim, assim...
ralleirias - das asceses místicas
Não, não importa tanto.
Não, não importa tanto, restar obra alguma.
Névoa, é assim que tudo é, camadas
sobrepostas de intenções desvanecentes.
Amalgamados de autorias, legitimamente
desconhecidas.
Não importam tanto, daí, todas as vitórias,
nem os feitos, ainda que ruins ou perfeitos
nem mesmo as derrotas e famas inglórias...
Assim, escrevo para lembrar, tão simplesmente por isto...
Confesso, também sou apaixonado pelas palavras.
E, desde sempre, escrevo para lembrar, que sou
tudo o que poderia, e, mesmo sem o ser.
E ser é o quê?
Há momentos, quando somos como fantasmas
de nós mesmos, tentando nos firmar nas nossas
recordações, daquele ente que fomos e que quase
já passou, somos como um resgate do desejo
de sermos, quem queríamos que fossemos
permanentemente...
E não é impossível ser assim,
nestes tempos confusos, do não ser e ser,
do volátil como essência, que acontece
nestes encontros do nunca e do sempre,
e nessa fronteira, entre esta fresta, existimos...
Assim nos fazemos possíveis, ainda que como
entidades imoveis, que seriam impossíveis...
O ente instante, ainda que inconsciente
sobre sua durabilidade, o é assim, eterno, ali.
Então...
Fui no mergulho que dei, no voo que fiz,
no bater de cada asa, em cada passo, palavra,
abraço, compreensão, fui em cada beijo,
e mesmo no amor desfeito, e feito, e fui no desejo...
Mas, o que dirá depois, de deixarmos de ser?
Importa mesmo viver, e então, seja.
Não, não importa tanto, restar obra alguma.
ralleirias (Das Mortes não morridas)
Névoa, é assim que tudo é, camadas
sobrepostas de intenções desvanecentes.
Amalgamados de autorias, legitimamente
desconhecidas.
Não importam tanto, daí, todas as vitórias,
nem os feitos, ainda que ruins ou perfeitos
nem mesmo as derrotas e famas inglórias...
Assim, escrevo para lembrar, tão simplesmente por isto...
Confesso, também sou apaixonado pelas palavras.
E, desde sempre, escrevo para lembrar, que sou
tudo o que poderia, e, mesmo sem o ser.
E ser é o quê?
Há momentos, quando somos como fantasmas
de nós mesmos, tentando nos firmar nas nossas
recordações, daquele ente que fomos e que quase
já passou, somos como um resgate do desejo
de sermos, quem queríamos que fossemos
permanentemente...
E não é impossível ser assim,
nestes tempos confusos, do não ser e ser,
do volátil como essência, que acontece
nestes encontros do nunca e do sempre,
e nessa fronteira, entre esta fresta, existimos...
Assim nos fazemos possíveis, ainda que como
entidades imoveis, que seriam impossíveis...
O ente instante, ainda que inconsciente
sobre sua durabilidade, o é assim, eterno, ali.
Então...
Fui no mergulho que dei, no voo que fiz,
no bater de cada asa, em cada passo, palavra,
abraço, compreensão, fui em cada beijo,
e mesmo no amor desfeito, e feito, e fui no desejo...
Mas, o que dirá depois, de deixarmos de ser?
Importa mesmo viver, e então, seja.
Não, não importa tanto, restar obra alguma.
ralleirias (Das Mortes não morridas)
quinta-feira, 23 de julho de 2015
e é quando estão, o somos...
Saí rápido do inferno,
pois cada vez que retorno pra lá,
eu lembro...
Provavelmente, aos poucos, todos seremos tulkus,
e será desbloqueada esta natureza na nossa matriz.
Lembrei assim, que todo os demônios,
estão numa prontidão que acontece em mim.
E que não há, aquele 'bullying' constante
e esperado, num inferno...
E todo mal, só ataca quando evocado,
recordado e então provocado...
Quando despertado e autorizado
e que é quando estão, o somos...
ralleirias
Crédito na imagem
pois cada vez que retorno pra lá,
eu lembro...
Provavelmente, aos poucos, todos seremos tulkus,
e será desbloqueada esta natureza na nossa matriz.
Lembrei assim, que todo os demônios,
estão numa prontidão que acontece em mim.
E que não há, aquele 'bullying' constante
e esperado, num inferno...
E todo mal, só ataca quando evocado,
recordado e então provocado...
Quando despertado e autorizado
e que é quando estão, o somos...
ralleirias
Crédito na imagem
Surgem como reflexo...
Surgem como reflexo...
Até ser evocado, fica em suspenso
numa realidade não alcançada...
Ao olharmos para uma poça d'água,
lá está a lua, seja aonde estivermos,
todos poderemos reconhece-la...
E é exatamente este reconhecimento, o que autentica
uma imagem numa poça, até de lama, como se a lua fosse.
Assim é quase toda a realidade subjetiva, e
desta forma, também nossos demônios, surgem.
Estão o tempo todo esperando que os evoquemos,
é pelo reconhecimento do que representam, e
nós é que também os autenticamos...
É como quando olhamos a lua, na poça d'água,
ou de lama...
Não é exatamente a lua, ou, um demônio, o que
estamos vendo, e sim, o nosso entendimento
de tudo que está ali...
é a nossa aceitação e resposta.
Resumidamente, somos nós.
Nós é que evocamos os demônios.
Agora já sabemos de onde eles vêm.
Surgem como reflexo...
ralleirias
Até ser evocado, fica em suspenso
numa realidade não alcançada...
Ao olharmos para uma poça d'água,
lá está a lua, seja aonde estivermos,
todos poderemos reconhece-la...
E é exatamente este reconhecimento, o que autentica
uma imagem numa poça, até de lama, como se a lua fosse.
Assim é quase toda a realidade subjetiva, e
desta forma, também nossos demônios, surgem.
Estão o tempo todo esperando que os evoquemos,
é pelo reconhecimento do que representam, e
nós é que também os autenticamos...
É como quando olhamos a lua, na poça d'água,
ou de lama...
Não é exatamente a lua, ou, um demônio, o que
estamos vendo, e sim, o nosso entendimento
de tudo que está ali...
é a nossa aceitação e resposta.
Resumidamente, somos nós.
Nós é que evocamos os demônios.
Agora já sabemos de onde eles vêm.
Surgem como reflexo...
ralleirias
Não, não é possível vencer a violência com mais violência.
Aqueles que vomitam impropérios e fazem apologia
à violência e atos tão grotescos como linchamentos
são como a própria bandidagem que dizem odiar...
Não, eles também não fazem a absurda confusão,
com o que de fato são os 'direitos humanos',
pois não são apenas 'legítimos' idiotas...
Sim, muito embora sejam apenas lacaios e fantoches,
não há de fato confusão, mas sim, maldosamente
uma tentativa de capturar mais reféns para o medo
e o caos que os alimenta e sustenta.
São operadores de um mundo moribundo e envenenado,
que comem o próprio vômito.
Acho, que a maioria faz sim, parte de uma corrente maliciosa,
e que pretende uma distorção em prol de logro político
para seus senhores e nichos sociais privilegiados...
Acho que a miséria social e seus subprodutos nefastos,
só podem ser vencidos com investimentos em educação...
Quando o preparo e a qualificação, fazem um povo alçar voo,
o resto vai de arrasto, como rabo de pandorga.
Não, não é possível vencer a violência com mais violência.
ralleirias
ralleirias
quarta-feira, 22 de julho de 2015
'Socorro'
E tinha aquele deus, que vivia em glória e amor eternos,
ele enviou uma mensagem dentro de uma garrafa, dizia:
'Socorro'!
Crédito na imagem
terça-feira, 21 de julho de 2015
No acordo geral sobre a realidade
Ficção, todos imaginam que realmente sabem o que é.
E o que é o real, o que é o lógico, e o que é paradoxal...
Quem toma tua atenção, e carrega compulsoriamente até
o que chamas de compreensão, não é um significado?
A própria verdade, recheada está de significâncias,
e este saber concatenado, para ti, não foi precisamente legado?
No acordo geral sobre a realidade, as significâncias, mascaradas
de certezas, ganharam assim notoriedade nas afirmações dum
poder ilusório, deste desejar estar e ser herói pelas vitórias móveis,
sempre em provisórias sagas...
Ficção, todos imaginam que realmente sabem o que é.
ralleirias
E o que é o real, o que é o lógico, e o que é paradoxal...
Quem toma tua atenção, e carrega compulsoriamente até
o que chamas de compreensão, não é um significado?
A própria verdade, recheada está de significâncias,
e este saber concatenado, para ti, não foi precisamente legado?
No acordo geral sobre a realidade, as significâncias, mascaradas
de certezas, ganharam assim notoriedade nas afirmações dum
poder ilusório, deste desejar estar e ser herói pelas vitórias móveis,
sempre em provisórias sagas...
Ficção, todos imaginam que realmente sabem o que é.
ralleirias
uma saga de vontade
Suas idéias sobre identidade,
são razoavelmente claras?
Nas palavras há um legado,
uma saga de vontade
que se confirma,
como uma micro profecia
toda vez que são ditas, cedo ou tarde...
Assim é, como você transita e interfere no mundo...
Vir à ser... proto-identidade...
São de onde mesmo, estas suas idéias?
Pretendem compor verdades?
São sagas destas vontades...
Vontades, não são como identidades?
Gestados foram os legados das palavras
nas vontades de quais identidades?
Identidades, não são como vontades?
(...)
são razoavelmente claras?
Nas palavras há um legado,
uma saga de vontade
que se confirma,
como uma micro profecia
toda vez que são ditas, cedo ou tarde...
Assim é, como você transita e interfere no mundo...
Vir à ser... proto-identidade...
São de onde mesmo, estas suas idéias?
Pretendem compor verdades?
São sagas destas vontades...
Vontades, não são como identidades?
Gestados foram os legados das palavras
nas vontades de quais identidades?
Identidades, não são como vontades?
(...)
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Esta essência de ser.
Cada ponto numa reta, é a própria reta.
Tanto o primeiro ponto, quanto o último,
são a reta, mas, também os saltos entre
este ser, estar, não ser, não estar...
O último, não é o primeiro, contudo,
por igual, pode ser...
Mas, este não ser, é o que define a reta,
assim como, todo o próprio existir ou parecer...
Samael explicou-me assim,
esta essência de ser.
ralleirias - das asceses místicas
Tanto o primeiro ponto, quanto o último,
são a reta, mas, também os saltos entre
este ser, estar, não ser, não estar...
O último, não é o primeiro, contudo,
por igual, pode ser...
Mas, este não ser, é o que define a reta,
assim como, todo o próprio existir ou parecer...
Samael explicou-me assim,
esta essência de ser.
ralleirias - das asceses místicas
Crédito na imagem
domingo, 19 de julho de 2015
caminhante
E porque antes de tudo
sempre haveria, nada?
Vá! O todo, teu, tal é
como coisa sonhada...
Pois assim, é sempre caminho
e por haver caminhante,
é que há estrada...
ralleirias
sempre haveria, nada?
Vá! O todo, teu, tal é
como coisa sonhada...
Pois assim, é sempre caminho
e por haver caminhante,
é que há estrada...
ralleirias
imagem: Moon Sailing by Dan Elijah G. Fajardo
palavras-sagas.
Recebendo
realização,
entendimentos...
Fazendo
ou respondendo,
perguntas
são frações
de tempo.
Sentimentos
e certezas,
criações.
Quais
são
palavras-sagas ?
ralleirias
realização,
entendimentos...
Fazendo
ou respondendo,
perguntas
são frações
de tempo.
Sentimentos
e certezas,
criações.
Quais
são
palavras-sagas ?
ralleirias
sábado, 18 de julho de 2015
Dizem...
Dizem, que há dimensões,
onde algumas linguagens tem o status de um parasita...
Palavras vermes, comem os significados internos
nas coisas e se apropriam de coletividades inteiras
replicando conceitos e reformatando mentes...
dizem...
ralleirias
onde algumas linguagens tem o status de um parasita...
Palavras vermes, comem os significados internos
nas coisas e se apropriam de coletividades inteiras
replicando conceitos e reformatando mentes...
dizem...
ralleirias
sexta-feira, 17 de julho de 2015
não obrigatório.
O sistema nos controlar, é tanto como uma fantasia,
quanto a matemática que há nas espirais da natureza...
Pode ser encarado como fruto da mecânica natural das coisas
ou como o caos compulsório...
Mas ao caos, podemos torna-lo não obrigatório.
ralleirias
quanto a matemática que há nas espirais da natureza...
Pode ser encarado como fruto da mecânica natural das coisas
ou como o caos compulsório...
Mas ao caos, podemos torna-lo não obrigatório.
ralleirias
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Maranatã...
Na força que dispara o ato.
No pulso, que faz o levante.
Na decisão de direção interna dum acontecer.
Entre este ser, sentir, existir, o elo que tece o eu...
e que atravessa o grosseiro o sutil o secreto e o mágico
Num nome, não há exatamente um nascer de identidade
mas, um salto existencial, profetizado pela vontade e que é
como o embrião de surgimento do sagrado, Maranatã ...
(...) ralleirias
Maranatã
No pulso, que faz o levante.
Na decisão de direção interna dum acontecer.
Entre este ser, sentir, existir, o elo que tece o eu...
e que atravessa o grosseiro o sutil o secreto e o mágico
Num nome, não há exatamente um nascer de identidade
mas, um salto existencial, profetizado pela vontade e que é
como o embrião de surgimento do sagrado, Maranatã ...
(...) ralleirias
Maranatã
muito ocupado com o viver...
Acho que todo coração em estado puro é anarquista,
pois só assim é livre e soberano, e por isto, deseja e sonha
um mundo em que possa amar sem medo...
Mas isto é coisa de coração... E coração nem pensa...
Tá sempre muito ocupado com o viver...
ralleirias
pois só assim é livre e soberano, e por isto, deseja e sonha
um mundo em que possa amar sem medo...
Mas isto é coisa de coração... E coração nem pensa...
Tá sempre muito ocupado com o viver...
ralleirias
quarta-feira, 15 de julho de 2015
sorvendo
À princípio, foi o que eu pensei...
Finalmente, a convulsão do velho mundo!
Observando esta espécie de onda fascista
que vem atravessando o planeta, de fato
a impressão é que sim, o velho mundo,
esperneia.
Fantasioso...
O poder, é ainda o poder do mais forte.
Vi, que o fascismo é como a crista da onda
e o que está movimentando a sua energia é
o capital especulativo...
Como uma entidade autônoma, move-se feito
uma serpente, que encurrala a presa para dar
o bote.... ataca no mundo todo.
Acho que isto é possível, porque ainda mantemos
as mesmas relações de poder do paleolítico...
Os deuses, não são os mesmos da era do bronze?
E, ainda que tenhamos já uma razoável
tecnologia, e também sabidamente os recursos,
insistimos num modelo estúpido e desigual,
onde, não apenas não resolvemos nem a fome,
ou doenças, nem as guerras, mas, também às
utilizamos de forma espúria para lucrar...
Comemos, bebemos e fumamos, matamos, moemos
e destruímos tudo, e ainda, vamos sorvendo as vidas uns
dos outros, nas relações de exploração por vantagens extras...
E... tudo vai ao buraco negro sem sentido do 'lucro infinito'.
Abcesso cultural maligno.
Saqueando até às gerações futuras, em toda a Terra...
A estupidificação culturalmente oferecida, não é gratuita.
A ingenuidade passa a ser compulsória, e assim é feita
a outorga para que o lucro especulativo resolva-se no mundo.
Já estamos incapacitados e perdemos o mundo e a humanidade
para o poder especulativo?
Toda esta argumentação, já parece tão genérica e batida.
E justamente isto, é o que torna tudo muito preocupante...
ralleirias
Finalmente, a convulsão do velho mundo!
Observando esta espécie de onda fascista
que vem atravessando o planeta, de fato
a impressão é que sim, o velho mundo,
esperneia.
Fantasioso...
O poder, é ainda o poder do mais forte.
e o que está movimentando a sua energia é
o capital especulativo...
Como uma entidade autônoma, move-se feito
uma serpente, que encurrala a presa para dar
o bote.... ataca no mundo todo.
Acho que isto é possível, porque ainda mantemos
as mesmas relações de poder do paleolítico...
Os deuses, não são os mesmos da era do bronze?
E, ainda que tenhamos já uma razoável
tecnologia, e também sabidamente os recursos,
insistimos num modelo estúpido e desigual,
onde, não apenas não resolvemos nem a fome,
ou doenças, nem as guerras, mas, também às
utilizamos de forma espúria para lucrar...
e destruímos tudo, e ainda, vamos sorvendo as vidas uns
dos outros, nas relações de exploração por vantagens extras...
E... tudo vai ao buraco negro sem sentido do 'lucro infinito'.
Abcesso cultural maligno.
Saqueando até às gerações futuras, em toda a Terra...
A estupidificação culturalmente oferecida, não é gratuita.
A ingenuidade passa a ser compulsória, e assim é feita
a outorga para que o lucro especulativo resolva-se no mundo.
Já estamos incapacitados e perdemos o mundo e a humanidade
para o poder especulativo?
Toda esta argumentação, já parece tão genérica e batida.
E justamente isto, é o que torna tudo muito preocupante...
ralleirias
noutra dimensão
Quando as pirâmides se alinharem com Orion,
elas irão me imprimir numa galáxia distante,
em outra dimensão.
Tenho que chegar com tempo suficiente e levar
tudo o que eu necessitarei para iniciar o embrião
de uma super civilização por lá...
Devo colocar tudo em câmaras, exatamente como
um refil de cartucho de tinta, numa impressora qualquer.
E veja só, tudo isto parece tão fantasticamente absurdo,
como pareceria descrever uma impressora 3D ou um
smartphone para uma pessoa do início do século vinte.
O possível? Dimensiona-se noutra dimensão.
ralleirias
elas irão me imprimir numa galáxia distante,
em outra dimensão.
Tenho que chegar com tempo suficiente e levar
tudo o que eu necessitarei para iniciar o embrião
de uma super civilização por lá...
Devo colocar tudo em câmaras, exatamente como
um refil de cartucho de tinta, numa impressora qualquer.
E veja só, tudo isto parece tão fantasticamente absurdo,
como pareceria descrever uma impressora 3D ou um
smartphone para uma pessoa do início do século vinte.
O possível? Dimensiona-se noutra dimensão.
ralleirias
terça-feira, 14 de julho de 2015
um sonho?
Na máquina de sonhos,
alguns segundos
alguns segundos
podem ser como uma eternidade...
Num sonhar um sonho controlado, imaginado
Num sonhar um sonho controlado, imaginado
por milhares de anos, e entre as humanidades...
Envolto na imanência material das coisas que lhe cercam, e
que como matéria prima, podem ser usadas durante os sonhos.
Um sonho sem possibilidade de corte,
pois é no sono sonhado 'na' morte...
Eis então o grande sonho, nele,
com poderes de um deus,
Envolto na imanência material das coisas que lhe cercam, e
que como matéria prima, podem ser usadas durante os sonhos.
Um sonho sem possibilidade de corte,
pois é no sono sonhado 'na' morte...
Eis então o grande sonho, nele,
com poderes de um deus,
devaneia-se, vive-se mundos impossíveis,
e ali... funda civilizações, reinventa o tempo,
transforma matéria, evolui em consciência
e forma, torna-se como santo, faz-se então
um deus legítimo, mas em suas próprias normas!
.... enquanto espera o dia
em que um sol irá engolir o planeta
jogando todo o nexo causal extraordinário,
novamente para dentro de uma estrela...
E após sua solvência atômica forçada,
em algum momento, tudo o que foi,
.... enquanto espera o dia
em que um sol irá engolir o planeta
jogando todo o nexo causal extraordinário,
novamente para dentro de uma estrela...
E após sua solvência atômica forçada,
em algum momento, tudo o que foi,
segunda-feira, 13 de julho de 2015
como sínteses amalgamadas de vontades misturadas
Como sínteses amalgamadas
de vontades misturadas,
dos sonhos, entendemos
quase nada...
São tantos ali os signos,
significados em segredo...
Desejos? Medos?
Seriedades ou brinquedos!
A vida, e assim, os sonhos pois,
são como a própria verdade...
Um grande tanto é construção...
e faz-se misturando vontades
com muito de desejo e
um pouco de invenção...
ralleirias
a gravidade
Invariavelmente a gravidade tem me ajudado.
Mas, assim como todo mundo, houve um tempo,
em que eu achava que ela só me derrubava.
Não! Ela é que me segura!
Tão óbvio, chego a parecer bobo, certo?
O que vocês não sabem, é que às vezes
eu quase saio voando...
E há noites, em que eu flutuo.
Já me disseram, que isto vem acontecendo
cada vez mais entre nós...
É que ninguém fala, pois, a maioria não acredita...
E parece mesmo um absurdo...
Num mundo tão competitivo, exigente
sério, e até violento... e... meio doente
e até, por vezes, mau...
Que tipo de pessoas, todas às outras pessoas
tão engajadas em dar continuidade nisto,
pensariam que somos!
Contássemos por aí
que andamos despreocupadamente
desafiando leis fundamentais como
a gravidade, a lógica engajada e o medo...
E daí, ousar flutuando?
Não! ...
Ou Sim?
ralleirias
A imagem é criação do David Daniel Álvarez Hernández
Mas, assim como todo mundo, houve um tempo,
em que eu achava que ela só me derrubava.
Não! Ela é que me segura!
Tão óbvio, chego a parecer bobo, certo?
O que vocês não sabem, é que às vezes
eu quase saio voando...
E há noites, em que eu flutuo.
Já me disseram, que isto vem acontecendo
cada vez mais entre nós...
É que ninguém fala, pois, a maioria não acredita...
E parece mesmo um absurdo...
Num mundo tão competitivo, exigente
sério, e até violento... e... meio doente
e até, por vezes, mau...
Que tipo de pessoas, todas às outras pessoas
tão engajadas em dar continuidade nisto,
pensariam que somos!
Contássemos por aí
que andamos despreocupadamente
desafiando leis fundamentais como
a gravidade, a lógica engajada e o medo...
E daí, ousar flutuando?
Não! ...
Ou Sim?
ralleirias
A imagem é criação do David Daniel Álvarez Hernández
domingo, 12 de julho de 2015
Consagração do sagrado...
Tantas vidas, constantemente alimentando outras vidas.
Não, não há nada de muito secreto e esotérico no sagrado.
No legado dum viver, seguem, habitam, movem-se,
se constroem 'através' de doações e trocas do que fazem
Me parece, que além de involuntário, e não externo,
Pois há quem enxergue por isso, o sagrado na morte...
Mas, é na complexa paixão coletiva e avassaladora, e que sim,
Não, não há nada de muito secreto e esotérico no sagrado.
No legado dum viver, seguem, habitam, movem-se,
se constroem 'através' de doações e trocas do que fazem
e recebem, e por fim, migram novamente para outras vidas...
o sagrado assim também é irrefutável.
Por isto mesmo, por mais que seja terrível um indivíduo,
nele, há que se respeitar aquelas tantas vidas que até ali o
Por isto mesmo, por mais que seja terrível um indivíduo,
nele, há que se respeitar aquelas tantas vidas que até ali o
carregaram , pois é ele, uma expressão delas, de todas as
suas forças vitais despendidas, daquilo tudo que aquelas
vidas foram, e assim doaram, como receberam também
de suas ancestralidades... nas perenidades e descontinuidades.
Pois há quem enxergue por isso, o sagrado na morte...
Mas, é na complexa paixão coletiva e avassaladora, e que sim,
sempre devora mundo e que está sempre em 'ida', pulsante
irrestrita, e que varre todo o planeta, cobrindo a terra,
com aquilo que conhecemos como a vida...
E é nela aonde então, estamos todos assim como possibilidades,
num explícito, mas, secreto sacramento da consagração do sagrado...
sábado, 11 de julho de 2015
e... sessenta.
Seis pensamentos, posso ter num agora,
Seis, cinco, quatro, três, dois, um...
mas, penso que penso, às vezes,
à sessenta bons pensamentos por hora...
Veja! Agora, houveram seis pensares unidos,
foi em cada vez, que uma palavra aqui, fez sentido.
Nossas mentes
ligaram-se por eles,
silenciosamente...
Eis aqui outra vez!
Percebeu? Seis.
Ontem, um pensamento me segurou por sessenta minutos...
Na antepenúltima vez, fui contido, durante seis horas!
Faz cinquenta e nove segundos que
eu estou pensando nisto... e... sessenta agora!.
Seis, cinco, quatro, três, dois, um...
mas, penso que penso, às vezes,
à sessenta bons pensamentos por hora...
Veja! Agora, houveram seis pensares unidos,
foi em cada vez, que uma palavra aqui, fez sentido.
Nossas mentes
ligaram-se por eles,
silenciosamente...
Eis aqui outra vez!
Percebeu? Seis.
Ontem, um pensamento me segurou por sessenta minutos...
Na antepenúltima vez, fui contido, durante seis horas!
Faz cinquenta e nove segundos que
eu estou pensando nisto... e... sessenta agora!.
Temos no cardápio, diabos, todos os dias.
Outra vez, tivemos que cozinhar demônio...
Foi em fogo baixo, lentamente, e como sempre,
ele nem percebeu, foi desmanchando, a carne maldita,
despegando dos ossos... Empesteando tudo com
fétidos aromas de estupidez, fascismo e maldade.
Horrível ficou o gosto... De fel, de crueldade...
Misturando civilização no molho, ficou pior!
Sabor da imundície do esgoto do mundo....
Temos no cardápio, diabos, todos os dias.
E é tão ruim, que recomendamos que eles
sejam engolidos inteiros.
É indigestão certa.
E, o homem não é aquilo que come?
ralleirias- Das lutas de classe
Imagem: A roda da vida segundo a tradição budista Tibetana.
Foi em fogo baixo, lentamente, e como sempre,
ele nem percebeu, foi desmanchando, a carne maldita,
despegando dos ossos... Empesteando tudo com
fétidos aromas de estupidez, fascismo e maldade.
Horrível ficou o gosto... De fel, de crueldade...
Misturando civilização no molho, ficou pior!
Sabor da imundície do esgoto do mundo....
Temos no cardápio, diabos, todos os dias.
E é tão ruim, que recomendamos que eles
sejam engolidos inteiros.
É indigestão certa.
E, o homem não é aquilo que come?
ralleirias- Das lutas de classe
Imagem: A roda da vida segundo a tradição budista Tibetana.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Numa saga
Faz-se o guerreiro,
precipitando-se
numa saga...
Chega ao poeta, ainda
na alegria e na mágoa.
O sábio vem,
talvez enquanto
consequente...
Parece assim,
como quando
vai clareando
a água,
todos vertem
dum só ente...
(...) ralleirias
precipitando-se
numa saga...
Chega ao poeta, ainda
na alegria e na mágoa.
O sábio vem,
talvez enquanto
consequente...
Parece assim,
como quando
vai clareando
a água,
todos vertem
dum só ente...
(...) ralleirias
E que nos fale o tempo!
Que nos fale o tempo.
Ele, nos sussurra.
Só com o tempo entendemos
No sussurrado, somos o tempo!
E que nos fale o tempo!
Ele, nos sussurra.
ralleirias - meta teatro
Ele, nos sussurra.
Só com o tempo entendemos
No sussurrado, somos o tempo!
E que nos fale o tempo!
Ele, nos sussurra.
ralleirias - meta teatro
Imagem: Alma Hippie
quinta-feira, 9 de julho de 2015
nunca me conclui...
Esta noção
de desejo
impele,
na sustentação
da própria identidade...
Dominando internamente,
o externo, abarca assim
a mente...
Então,
o que quero, me possui
mas,
nunca me conclui...
(...)
ralleirias
de desejo
impele,
na sustentação
da própria identidade...
Dominando internamente,
o externo, abarca assim
a mente...
Então,
o que quero, me possui
mas,
nunca me conclui...
(...)
ralleirias
Diz que sim!
Amor, me abraça forte!
Temo a solidão da vida
a imensidão da morte, e
este existir, que não tem saída!
Amor, consola o meu medo
mas, faz por favor, segredo!
Não é tudo um mistério profundo
como uma confusão sonhada..?
Amor, porque tu não me responde,
tu tá com a tua cabeça aonde?
Cadê tu e teus braços, que não
estão em mim?
Amor, tu ainda existe?
Temo a solidão da vida
a imensidão da morte, e
este existir, que não tem saída!
Amor, consola o meu medo
mas, faz por favor, segredo!
Não entendo do mundo
nem da vida, nada!
nem da vida, nada!
Não é tudo um mistério profundo
como uma confusão sonhada..?
Amor, porque tu não me responde,
tu tá com a tua cabeça aonde?
Cadê tu e teus braços, que não
estão em mim?
Amor, tu ainda existe?
Diz que sim! diz que sim!
infestações de palavras grávidas
(...) Acontecem às vezes, infestações de palavras grávidas,
nas coisas que eu escrevo.
Elas costumam roer as lógicas por dentro
e estas ficam só nas casquinhas... (...)
ralleirias
Crédito na imagem
nas coisas que eu escrevo.
Elas costumam roer as lógicas por dentro
e estas ficam só nas casquinhas... (...)
ralleirias
Crédito na imagem
O estado, a religião, as leis e a polícia...
O estado, a religião, as leis e a polícia, sempre foram usados, não como instrumentos sociais de harmonização e regulação racional de recursos e sistemas, mas como ferramentas de repressão, contenção e imposição de precariedades e diferenças especulativas...
(...)
quarta-feira, 8 de julho de 2015
poderia...
(...) Eu poderia, poderia fazer um discurso,
inventar´uma máquina, escrever um poema memorável,
ou um romance, ou alguns ótimos contos, e...
compor uma sinfonia, fazer uns versos de encanto,
rogações mágicas, poderia estudar e compreender o caos,
resolver a gravidade, esculpir uma estátua, seria uma
escultura única, também poderia inventar um som, seria puro!
E mais que tudo, poderia ressignificar umas palavras
e assim, até uns passados...
Eu poderia, poderia...(...)
ralleirias
Crédito na Imagem...
inventar´uma máquina, escrever um poema memorável,
ou um romance, ou alguns ótimos contos, e...
compor uma sinfonia, fazer uns versos de encanto,
rogações mágicas, poderia estudar e compreender o caos,
resolver a gravidade, esculpir uma estátua, seria uma
escultura única, também poderia inventar um som, seria puro!
E mais que tudo, poderia ressignificar umas palavras
e assim, até uns passados...
Eu poderia, poderia...(...)
ralleirias
um lapso da vontade em cume
Vejo o tempo me contando uma estória.
Eu olho, e recebo a velocidade
e onda, em deslocamento como resposta.
Não há verdade nem mentira, talvez,
pressupostos e enganos.
Aleatoriedade de eventos num horizonte
que emula um limite.
Todas às percepções que se vestem
com o real estão, contudo, ainda nuas.
Significâncias são também um lapso
da vontade em cume, que pode ser
um engano, parcamente coordenado
pelo desejo.
E não são as montanhas, não mais que
ondas, quebrando?
Nem o mar ou a ondulação é a onda,
mas são eles uma dobradura do irreal,
como se real fosse,
adentrando o então, daí 'sendo'.
O que é, não foi, era e será um então?
O quando, já foi desejo, mas,
ampara-se na causalidade do acaso,
e rompe o instante, adentrando o agora,
equilibrando-se no enquanto, assim,
ele, num instantâneo parido
em 'agora', é.
Na crista da onda, também o ápice do real
migra ao nada, e seguirá pois, num até...
ralleirias
Eu olho, e recebo a velocidade
e onda, em deslocamento como resposta.
Não há verdade nem mentira, talvez,
pressupostos e enganos.
Aleatoriedade de eventos num horizonte
que emula um limite.
Todas às percepções que se vestem
com o real estão, contudo, ainda nuas.
Significâncias são também um lapso
da vontade em cume, que pode ser
um engano, parcamente coordenado
pelo desejo.
E não são as montanhas, não mais que
ondas, quebrando?
Nem o mar ou a ondulação é a onda,
mas são eles uma dobradura do irreal,
como se real fosse,
adentrando o então, daí 'sendo'.
O que é, não foi, era e será um então?
O quando, já foi desejo, mas,
ampara-se na causalidade do acaso,
e rompe o instante, adentrando o agora,
equilibrando-se no enquanto, assim,
ele, num instantâneo parido
em 'agora', é.
Na crista da onda, também o ápice do real
migra ao nada, e seguirá pois, num até...
ralleirias
Imagem: Ray Collins
Não nada.
O não desprezo, não significa.
Nem registro.
Nem onde.
Nem quando.
Não reconhecimento, não latência ou promessa.
Inexiste assim o sem.
Não desconhecimento, sem, portanto.
Num 'também' que é pois, lugar inominavelmente estranho,
o nada, é como um paradoxo, no qual a percepção se esvai na incompletude.
Tão vasto, que abarca mesmo o antes e o todo, mas,
nem nega-lhes ainda existências...
Não observado.
Não nada.
ralleirias
Nem registro.
Nem onde.
Nem quando.
Não reconhecimento, não latência ou promessa.
Inexiste assim o sem.
Não desconhecimento, sem, portanto.
Num 'também' que é pois, lugar inominavelmente estranho,
o nada, é como um paradoxo, no qual a percepção se esvai na incompletude.
Tão vasto, que abarca mesmo o antes e o todo, mas,
nem nega-lhes ainda existências...
Não observado.
Não nada.
ralleirias
A verdade às vezes é um martelo.
A certeza é um olhar, mas,
esta imagem é um instante.
O que constrói,
esta imagem é um instante.
O que constrói,
destruindo também está,
e assim, fazem-se
e assim, fazem-se
mundos complexos
e inconstantes.
Mas, é tal como o feio,
e inconstantes.
Mas, é tal como o feio,
que não é exatamente
aquilo que não é o belo...
Mesmo assim,
aquilo que não é o belo...
Mesmo assim,
entre os dois,
forma-se um elo.
E como, em cada desejo
forma-se um elo.
E como, em cada desejo
que precede um enlace
como o próprio elo,
como o próprio elo,
a realidade, assim, faz-se...
A verdade às vezes é como um martelo.
Quando o martelo é meu, ele, sou eu...
E eu, esfacelo.
ralleirias -Meus fragmentos
A verdade às vezes é como um martelo.
Quando o martelo é meu, ele, sou eu...
E eu, esfacelo.
ralleirias -Meus fragmentos
Adere, dissolve e aguarda...
Obstante? Te enquadra!
Meta-consumo é identidade em guarda.
Resolve a tua mente na linguagem.
Adere, dissolve e aguarda...
ralleirias
Meta-consumo é identidade em guarda.
Resolve a tua mente na linguagem.
Adere, dissolve e aguarda...
ralleirias
domingo, 5 de julho de 2015
pelas nossas mentes...
Como quem afia o fio da faca cortando
E assim, como quem afia o fio da faca cortando,
a palavra, cala fundo na existência das coisas
e em significâncias, fere momentaneamente
o silencio eterno...
Aguçadamente e sem solenidades,
retalha com elas assim,
também o tempo,
formando então realidades...
E vai cortando a não existência,
enquanto é proferida,
ecoando nas certezas
e nos passados, fazendo o sempre
com eles, como coisa construída...
E é desta forma,
que o mundo,
estranhamente,
depende também
do silêncio, eternamente...
Entre umas e outras palavras
é o seu supremo corte
o que permite à realidade pulsar
não encontrando, definitivamente
a morte...
E assim, como quem afia o fio da faca cortando,
a palavra, cala fundo na existência das coisas
e em significâncias, fere momentaneamente
o silencio eterno...
a palavra, cala fundo na existência das coisas
e em significâncias, fere momentaneamente
o silencio eterno...
retalha com elas assim,
também o tempo,
formando então realidades...
E vai cortando a não existência,
enquanto é proferida,
ecoando nas certezas
e nos passados, fazendo o sempre
com eles, como coisa construída...
E é desta forma,
que o mundo,
estranhamente,
depende também
do silêncio, eternamente...
Entre umas e outras palavras
é o seu supremo corte
o que permite à realidade pulsar
não encontrando, definitivamente
a morte...
E assim, como quem afia o fio da faca cortando,
a palavra, cala fundo na existência das coisas
e em significâncias, fere momentaneamente
o silencio eterno...
ralleirias
sábado, 4 de julho de 2015
Vitoriosos?
Ah! Sim! Sim!
Avassaladores, nada menos!
Nesta luta perpétua, pelo seu melhor...
Implacáveis nas conquistas.
E continuarão sem parar...
Ainda que consumindo vidas,
aos milhares, todos os dias
a qualquer hora, sempre!
Tragando, devorando, moendo, fumando...
Vitoriosos?
A auto intitulada humanidade, por enquanto
não é mais que uma legião de demônios perversos
que vandalizando, constroem o próprio inferno...
ralleirias
Avassaladores, nada menos!
Nesta luta perpétua, pelo seu melhor...
Implacáveis nas conquistas.
E continuarão sem parar...
Ainda que consumindo vidas,
aos milhares, todos os dias
a qualquer hora, sempre!
Tragando, devorando, moendo, fumando...
Vitoriosos?
A auto intitulada humanidade, por enquanto
não é mais que uma legião de demônios perversos
que vandalizando, constroem o próprio inferno...
ralleirias
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Perto da perfeição há sempre um abismo.
Perto da perfeição há sempre um abismo.
E é lá que ela sempre acaba, cedo ou tarde.
Daí, já ninguém se espanta,
ao descobrir assim que só existe
mesmo céu ou inferno...
E se você tem certeza que não está no céu,
só pode estar no inferno.
E não é como você pensava...
Pode ser morno e aparentemente
agradável...
É... Por isto, quase ninguém consegue
sair daqui...
ralleirias
E é lá que ela sempre acaba, cedo ou tarde.
Daí, já ninguém se espanta,
ao descobrir assim que só existe
mesmo céu ou inferno...
E se você tem certeza que não está no céu,
só pode estar no inferno.
E não é como você pensava...
Pode ser morno e aparentemente
agradável...
É... Por isto, quase ninguém consegue
sair daqui...
ralleirias
como nunca se viu..?
Roendo o casco do navio,
os ratos, empanturrados,
numa fartura,
como nunca se viu..!
Roendo o casco do navio,
os ratos empanturrados,
numa fartura,
como nunca se viu..?
os ratos, empanturrados,
numa fartura,
como nunca se viu..!
Roendo o casco do navio,
os ratos empanturrados,
numa fartura,
como nunca se viu..?
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