Cada palavra, abre portas no passado.
Assim, mesmo o bem dito,
já está prescrito
por um velho significado.
Sou sempre um eu de outrora
que com tudo corrobora...
Sou o eu que é de agora
mas grudado ainda
naquela velha cola...
E daí, o passado vai ao futuro
e lança-se dum presente
que eu não curo...
Faz tempo que nada nunca é novo,
e de novo, e de novo, e de novo.
ralleirias -meta teatro