Malaico, tomo tuas falas em camadas
de expressões semi conscientes nos
jargões do cotidiano...
Vejo a prosa concatenada
com estes interesses
não teus e, tão desumanos...
Ali, acolá... vê que caçam sentidos?
E daí, vontade própria é vício morto
deste mundo que já foi perdido...
Herdaste um agora' impositivo,
dum real não teu...
aonde a tua atenção se dissipou
e nisso, se converteu?
Daí, só saem ou passam
palavras, na maioria rasas, e
outras, desprovidas de real
teor vivo, que falam de lugares limbos
ocultos e labirínticos, de um ente
dissolvido e sem mais sentidos...
Vê, por tua liberdade,
presta atenção na tua fala,
e se não for tua, cala...
E cava fundo nova vala
como sutil trincheira da verdade
não pra esconder algo nela,
mas pra enterrar as falas das maldades...
ralleirias (Das lutas de classe)