quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

o final do som do sino

Escuta o silêncio,
pois o tempo 
escorre mais rápido 
em palavras,
tomam-te no som 
do momento delas 
e assim 'és' como
o final do som 
do sino, 
dali previsto 
estava um destino...
ralleirias - Metateatro


quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

um possível lúdico

Verdade, é alimento
da realidade
em que o tudo,
é um possível lúdico...
Então,
o comum é bom,
problema é saga,
presença e amor,
também é por decisão
e assim, faz criação de identidades...
ralleirias (Das lutas de classe...)



Antes? Depois? Junto?

Palavra é pensamento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é desejo,
antes? Depois? Junto?
Palavra é movimento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é sentimento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é consentimento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é encarceramento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é livramento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é impermanência,
antes? Depois? Junto?
Palavra é tempo,
antes? Depois? Junto?
Palavra é momento,
antes? Depois? Junto?
Palavra é pensamento,
antes? Depois? Junto?

ralleirias- ouroboros 


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

E a palavra clama!

Vontade, vem num atropelo,
formada quando?

Se quando, pode ser
um lapso entre
depois, agora ou antes...

Lugar em que a vontade
circula oculta
selecionado
atos, memórias, nomes
numa sigilosa incuta...

Há um momento entre seus nomes,
em que a verdade é 'palavra',
e são como espíritos
em ideais de vontades
sussurradas...

invadem-nos nas escolhas
em que tomamo-as em
nossos tempos, culturas,
revestem-se num agora
desejado, de significados
apreendidos, encarcerados.

Palavra declara
invade, existe, muda-se
ressurge, persiste...

nos meus verbos preferidos
morro aos poucos
gasto-me em tempo
e projeto meus sonhados signos
na compreensão, por ela, palavra,
por nós, na conquista dum existir

E a palavra clama!
-Use-me tanto quanto puderes,
existo, não nos teus verbos e falas
quando partires, continuarei aqui.

ralleirias (das mortes não morridas)

tuas juras, mudas

(...)Como as tuas juras, mudas,

prometem ecoar na minha breve eternidade?

Será fazendo este silêncio dedicado por vontade?

Cala a minha boca com um beijo.

Sela minha dúvida com a tua verdade.

Mesmo o sim,
ainda assim é aceito,
quando não é perfeito,
mas é só até o fim.

O não, também é uma promessa
pra cedo ou tarde ser quebrada...

E... corra... pois,
pro tempo do não tempo
do tempo desfeito,
logo, já é a alvorada...
ralleirias (...)


Relatório Analítico Livre - Críticas à Petrovichi - Nota nº6

Relatório Analítico Livre - Críticas à Petrovichi - Nota nº6

Registre-se  nossa indignação pela qualidade baixa do modelo
humano implantado neste setor da existência. Operadores de linguagens
do baixo logos, são praticamente uma infestação funesta de violência
e ódio, como as linguagens  que carregam... vejam!
Expresso-a aqui para que os senhores tenham a noção
clara do horror quem representam.

Recomendamos exterminar todo o lote.


Parecer: Em análise.

ralleirias - Relatório Analítico Livre - Críticas à Petrovichi - (fragmento)

OBs.: Meta-teatro- Impondo ficção na vida dos outros








A Raposinha

A Raposinha, como os vizinhos a chamavam,  levantou cedo e foi até o mato, 
os gatos acompanhavam ela, num cortejo em fila indiana...  
Mais cedo, juntou alguns velhos CD's que estavam espalhados numa gaveta, 
e ali no mato, os posicionou  entre galhos, de acordo com o sol que ia nascendo, 
criando assim, uma espécie de refletor, projetando os raios coloridos sobre uma 
pedra naturalmente triangular, que era como uma mesa... na qual colocou um 
pequeno embrulho com várias sementes... o abriu e às dispôs em forma de espiral.
E então, murmurando baixinho uma melodia suave, posicionou-se solenemente 
ajoelhada, enquanto os pássaros iam se aproximando, até que pousavam sobre 
a pedra e então comiam as oferendas deste altar.
Os gatos haviam ficado mais atrás, e em poses altivas, de longe observavam, 
se entreolhavam, mas sequer esboçavam vontade alguma de um possível ataque...

Da janela, dona Milica, que observava tudo, cochichava a narrativa desta cena, 
por telefone, contando tudo para a menina do caixa da padaria, que assim, 
como estava desatenta, registrava as compras do seu Jonsom, no sistema, 
mas, o fazia de forma errada...

-  Cartoon escrito [ A Raposinha: Dona Milica]

--------------------------------------


Paipaíra, estava certo de que Raposinha tinha um destino nobre entre todos 
nós, o de curadora dos males das almas doentes, dos seres enganados com 
as identidades móveis, e preocupados demais com seus próprios inventários 
imaginários sobre o viver e o existir mundanos...

Ele disse, que uma alma de uma criança muito triste, assombrava a Raposinha, 
então, ela não queria ser mais aquela criança triste, e esta força nela era muito
grande,  e fez assim, ela tornar-se um ente que ia além do tempo linear e deste 
nosso agora, que não é como realmente um agora, pois já foi posto ontem... 
Raposinha sentia um real mais consistente e além do tempo...

- Cartoon escrito [ A Raposinha : Paipaíra]

----------------------------------

- Pois, deixa ela te falar do 'instante'... e enquanto dizia isso, fazia com as 
mãos, aspas imaginárias , gesticulando de forma grandiloquente  ... 
O seu Jonsom, (Johnson) era um velho bem debochado, e parece que não 
conseguia entender o sentido real de nenhuma das palavras que a Raposinha 
dizia...  A Menina do Caixa, deu a mão para a Raposinha segurar, enquanto 
ela a olhava com os seus profundos olhos cor de mel, encantando-a 
instantaneamente...  Raposinha, numa energia hipnótica e bondosa, 
calmamente foi falando:
[Raposinha]- Cada momento em que tu estás, é muito importante... vê só, 
que enquanto e quando tu me ouve, cada palavra dita é como uma passagem 
de tempo, e aonde tu, pra entende-las, carrega nelas mesmo, todo um 
compulsório mundo... então, as palavras, são como encadeamentos 
para as realizações reais destes mundos... e vêm trazendo eles para o 
teu existir... percebe?  E agora que tu sebes disto, quais mundos tu queres 
fazer surgir então, à partir deste momento, aonde tu faz e é o instante?

- Cartoon escrito [ A Raposinha: Seu Johnson]

----------------------------------------------

A Raposinha, num tom descontraído, mas sério, falava para a menina do caixa 
da padaria, contava que Caaporã atrasa o caçador no mato, e protege a vida de
todos os seres, e inclusive a do caçador. 
E é uma grande sabedoria, Caaporã tem poderes acima das nossas limitadas 
compreensões, pois está num outro plano, o que cuida de tudo em todos 
os tempos...
O Paipaíra tinha contado para ela, que Caaporã e suas sabedorias, pareciam 
ter ficado esquecidos pelo avanço das cidades, encurralados no mito desusado... 
mas, é que, parece que Caaporã sempre vence... Pois é pelos próprios caminhos 
daqui e dali, na razão em que  é subestimado ou super valorizado... a magia dele, 
assim vale e acontece inesperadamente, e em todos os nossos caminhos... e é o 
engano e também é nas certezas, que desse jeito, puxam um pra cada lado... 
e assim, ficam as pessoas perdidas em devaneios pueris e desnorteadas...
[menina do caixa]- : Quem te ensinou isso e a falar assim ? Raposinha... 
tu sabe quantas coisas!?
Raposinha continuou a narrativa, referindo-se às vagas compartilhadas pela 
padaria, no estacionamento da rua de baixo, e que eram muito longe da padaria,
e isso sempre gerava confusão entre os clientes:
  [Raposinha]-  Coisas assim também fazem do mundo um lugar mais confuso, 
cheio de disputas, quase todas sem sentido, como estas, por uma vaga no meio 
de um estacionamento no nada, vazio e ainda assim, hipervalorizado... 
É assim como o Caaporã faz os entes perderem-se nas ilusões de um caminho, 
um propósito, às vezes arriscado e não necessário... buscam por algo que acham 
que precisam buscar, lá fora de si mesmo...
-A vaga da padaria?
- Não, a força e sabedoria próprias.

- Cartoon escrito [ A Raposinha:  Caaporã]

-----------------------------------

A Menina do Caixa, disse pro Seu Jonsom, que gostaria de ajudar a mudar 
o mundo... Seu Jonsom, como sempre, foi curto e grosso, na sua opinião 
bem particular, disse à ela, que sequer ela sabia sonhar, e que o 'mundinho florido' 
que ela sonhava, era igual a um comercial ensolarado de produtos pra criança, 
que envolve e engana todas as gerações conduzindo ao consumo certo, o mundo 
de propaganda e de mercado....  
Mantendo aquela fachada imóvel, ele exemplificou duramente, falando que 
era como quando ela ocupa a piscina das crianças no clube do condomínio, 
aos domingos na hora de pico, quando as piscinas estão lotadas... e ela 
ficava tomando o espaço destinado aos outros, com o que acha que lhe cabe, 
sem pensar em mais ninguém, num imaginário idílico sobre si própria 
e os desfrutes no mundo...

Raposinha, observava quieta a conversa entre os dois... nem havia pensado nada, 
mas daí, quando provocada com um piscar de olho do velho, sorriu largamente e
começou a falar de maneira que tomasse toda a atenção da menina do caixa, 
pegando na mão dela, como costumava fazer, calmamente tenta remediar a fala 
dura e truculenta do seu Jonsom: 
[Raposinha] - É, o Seu Jonsom se refere, à quando não conseguimos enxergar as 
diferenças que há nos mundos dos outros...
[Seu Johnson - gesticulando dramaticamente] - E mesmo que vissem, ainda 
estariam ligados a ilha, mas, mar e a ilha... são tudo? é como falou aquele 'cara'... 
é necessário sair da ilha!
[Raposinha] - É que sonhos, podem ser parecidos, justamente porque partem 
destes lugares imaginários coletivos e isso sim, até pode gerar alguns enganos, 
relacionados aos próprios erros destes grupos de pessoas, mas e também até 
acertos, isso vem junto com os seus medos e desejos, mas... mesmo estes sonhos 
coletivos como os que tu descreveu, são ainda bons, saudáveis e normais, pois 
eles também movem o mundo (...)

ralleirias - Cartoon escrito [ A Raposinha: A Menina do Caixa]




domingo, 3 de dezembro de 2017

No eco, a vontade atravessa os tempos.

Identidade é também vontade?

A volatilidade da existência
reverberada nesta vontade,
atravessando os tempos como eco...

... aonde é gritado compulsório passado
pela boca existencial do ente...

Perpassando o presente,
na mesma realidade
em que vem do futuro
uma resposta imanente...

ralleirias- Trimúrti

resposta...

Ecoa
no espaço,
resposta...
E é perspicácia
dum vazio erguido
entre nada.
Além do som,
a construção
e perpetuação
de mundos
na percepção,
se significa
no tempo
estanque
da palavra.

ralleirias


TRÊS ORDENAÇÕES...

TRÊS ORDENAÇÕES...
três recomendações, não ordens.
RECOMENDO O AMOR
Não pode recomendar o amor, é virtude!
O AMOR, A FOME MAIOR.
Amor é entrega! é doação! é o superior e a divindade,
o mundo, a força da vida!
RECOMENDO O PERDÃO.
Como assim, o perdão? É outra virtude! Não pode!
PERDÃO É ARROGÂNCIA.
Arrogância! Como pode significar o inverso! Também é virtude!
RECOMENDO A HUMILDADE.
Não! Essa é uma outra virtude! Não pode! Não pode!!
HUMILDADE É VAIDADE.

Seguiram a batalha, num bardo de onde o tempo
começa a brotação para o nascimento, decidindo
quais sins e quais nãos, cabiam em cada sentimento,
negociavam os sentidos das palavras
e entortavam dali ou daqui as lógicas
de cada compreendimento, formando
quimeras loucas, aos milhares,
que lhes escapavam para dentro do mundo ,
sem nenhum consentimento, teriam de caça-las
mais tarde, para não haverem terríveis arrependimentos
(...)
ralleirias - Cartoon escrito


sábado, 2 de dezembro de 2017

num caracol oco..

Foi um Saci, que
morou um tempo
num caracol oco..?

E que é coisa igual e
que tem um pé só
e colocava cola e
colava os cocos...
deixava coco nas selas
e gosma dentro e sobre elas
e também nos sapatos ocos..?

Foi um Saci, que
passou ali, inundando tudo...
Ou foram sacolas, lixo e tralhas
o que trancou as calhas?
Não foi um remoinho de vento...
espírito mágico de um outro tempo?

Foi um Saci, que
revirou a economia, a maior e a local
ou um lucro insano, canalha e desigual 
que pesa sempre para um só lado...
Desequilibrando e esculachando
tudo que justamente havia sido
pactuado e por isto, trabalhado..?

Foi um Saci, que
confundiu visões pseudo políticas e 
vazias críticas, num raso entendimento e
pouca percepção real sobre os momentos?
Sabedorias dogmatizadas e 
recheadas de ingenuidades
sobre as próprias 
frágeis verdades..? 

Foi um Saci, que
morou um tempo
num caracol oco..?

E que é coisa igual e
que tem um pé só
e colocava cola e
colava os cocos...
deixava coco nas selas
e gosma dentro e sobre elas
e também nos sapatos ocos..?

(...) ralleirias - das lutas de classe




Do Jardim secreto das palavras

O 'quando' é também uma instância volátil,
e por isto, pode ser perigosa.

E magicamente, dado seu elemento de origem,
seu tempo é elástico e apresenta poderes que transpassam
 os aspectos das próprias atemporalidades...

(ralleirias - Do Jardim secreto das palavras)


Jesus Avatar

Jesus Avatar
Verdadeiro
é Bodisatva,
sendo só, já é,
vê que é de amor
em prática.
Em total entrega
desinteressada
e, sem medo de nada...
Tá nas quebradas,
onde também fazem
em tudo, aquilo que é
a coisa acertada...

Jesus Avatar
Verdadeiro
é Bodisatva
Na caminhada
a utopia praticada
também é sonhada
em todas as alvoradas...

Jesus Avatar
Verdadeiro
é Bodisatva
coisa sagrada
é esta estrada
desinteressada
pois amor importa...
e importa que seja dado
ou é desperdiçado
o principal teor
desta flor do sagrado...

Jesus Avatar
Verdadeiro
é Bodisatva...

ralleirias   (Das Lutas de Classe)


Se não foi Maranatã...

Do preparo e do querer
que já foi surgido
seja qual a instância imanente
foi por Maranatã emanado
antes, agora e depois
permanentemente
assim, construído.

O ser que será,
e o que dele se faz e fará,
dormem ainda...
Pois é madrugada
na evolução do mundo
mas, logo logo resplandece
e o que 'era' finda...
e daí, vem a construção
do novo profundo.

Pois, o que preparou o todo?
Se não foi  Maranatã...
Ainda bem, que achou bom,
estabelecer a noite e a tarde
e também a manhã.

E a noite a tarde e a manhã
também surgem no espaço
entre, dentro e fora
de Maranatã.

Parece que Maranatã fez o meio,
além do início e fim.
Organiza o tempo, o tempo todo,
e mostrou-se eventualmente assim.

E Maranatã, faz que dorme
como o nos, num sono não muito profundo.
Acordará em breve... e acho que
já estamos na madrugada
deste pré novo mundo...

Vai chegar... E dizem
que nada, nem outro espaço há
em que algo que deixou de ser
possa realmente sobrar...

E até que raie o dia
seja em palavra falada
sussurrada, grunhida ou gritada
prometido foi que seu nome,
não se diria, som algum, nada,
e mesmo se em poemas,
só poderiam ser mentalmente lidos,
em silêncio, e na madrugada
mas, jamais proferidos...

E é lá, neste bardo entre os sonhos,
de gestações de novos mundos
que muitas vezes
tenta nos comunicar,
logo resplandecerá e daí,
será a nova
eclosão do profundo...
Maranatã vai chegar, e parece
que ele é um novo mundo...

Maranatã, sem haver ódios
Maranatã, em verdadeiro e desinteressado amor
Maranatã, sem presupostos subservientes e vergonhas ocas
Maranatã, sem nenhuma dor

Maranatã,  sabe meu nome e origem, e o de todos
ele sabe que sou o eu em um possível 'também'...

é o que vai
um levante
o caminho
o nada
o tudo
o nem
o um
o eu
o tu
e o também
em todos os
poréns

Maranatã falou
que já vai chegar
O truncado acabou
nada vai sobrar
Quem preparou tudo
Foi maranatã
o inicio e o fim
a noite a tarde e a manhã
maranatã, dorme ainda
pois é madrugada no mundo
logo logo resplandece e
vem a eclodição do profundo.


De Maranatã vibrou um som
como algo parecido
com palavras

Antes do surgimento
do logus
de todo entendimento
emanado
o lotus multiplicado
que já vai chegar
o truncado acabou
dele nada vai sobrar
Foi Maranatã que falou.

ralleirias (Das asceses místicas)





Fazer o certo...

Fazer o certo
é um amar calado,
e de entrega incondicional
contra tudo o que está errado...

Fazer o certo
é não avançar
somente com sua própria vontade
e sim, com e por permissão de seu
futuro mundo ou  de sua futura outra cara metade...

Fazer o certo
é concordar nas vontades
e num não haver submissão sem consenso
e confesso... e mesmo, alguma sensualidade...

Fazer o certo
é mesmo esperar o tempo
a compreensão e a vencedora oportunidade...

(ah! sim... ainda te pego de jeito, amor...)

Fazer o certo, lembra bem... é empoderar
a concretização de realidades...

ralleirias - Bravo amar




Estamos aqui para lhe servir...

Estamos aqui para lhe servir...
um real pronto
mundo tonto...

Estamos aqui para lhe servir...
algumas verdades convenientes
para seres entregues e lenientes

Estamos aqui para lhe servir...
Vidas postas nas
nossas apostas

Estamos aqui para lhe servir...
sempre novas estórias
eriçadas derrotas e glórias

Estamos aqui para lhe servir...
tome a paga
siga a saga

Estamos aqui para lhe servir...
os caminhos que devem percorrer e
as formas pelas quais devem morrer...

Estamos aqui para lhe servir...

ralleirias -das lutas de classe



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

útil ...

Se você odeia políticos e a política, já esta fazendo o jogo
que os maus políticos e a má política precisam.
Um inútil inocente útil ...

Concessão... pois é também à partir de você,
que pode ser construído um mundo mais justo.

E ele, pode partir de atitudes responsáveis,
inclusive a de informar-se adequadamente,
comparando e pesquisando e então propondo
soluções e novos posicionamentos... cotidianamente.

Assim, faça seu ódio e indignação virarem então, quem sabe,
o embrião de boas políticas, e não um instrumento de disseminação
de ignorâncias, intolerâncias, preconceitos e de quase voluntária servidão
aos propósitos corruptos de terceiros

ralleirias - Das lutas de Classe