E quando não houver
mais nenhum ser humano
sobre a terra
o amor
e as histórias decorrentes dele,
serão apenas possibilidades...
Gravada numa pedra ,
uma jura de amor, quase ficou eterna...
O vento e a areia, hão de liberta-la
desta então inefável prisão...
ralleirias
segunda-feira, 30 de março de 2015
Nêmesis. Fênix.
Acontece, que o amor, quando em paixão,
também é nêmesis.
E ele nos traga e consome, e nos incendeia...
Queimando rápido, como num brutal fogo
de palha...
Serão cinzas daí, quase todas as nossas
noções e certezas...
E se existe alguma fênix, é este amor,
pelo qual voltamos incessantemente.
Acontece, que o amor, quando em paixão,
também é nêmesis.
ralleirias
também é nêmesis.
E ele nos traga e consome, e nos incendeia...
Queimando rápido, como num brutal fogo
de palha...
Serão cinzas daí, quase todas as nossas
noções e certezas...
E se existe alguma fênix, é este amor,
pelo qual voltamos incessantemente.
Acontece, que o amor, quando em paixão,
também é nêmesis.
ralleirias
Quem cala e consente
A formação do consenso é mais complicada do que parece,
baseia-se não só na razão, e há um arcabouço complexo de
'porém's conscientes e subconscientes...
Assim, aquele que cala e consente, pode ter a sua posição
baseia-se não só na razão, e há um arcabouço complexo de
'porém's conscientes e subconscientes...
Assim, aquele que cala e consente, pode ter a sua posição
literalmente tomada, por outros ideais, alheios aos
seus interesses legítimos.
Não sabe que está rendido e é servo?
Não sabe que está rendido e é servo?
Há um engano em marcha.
E talvez, não exatamente por permissividade,
E talvez, não exatamente por permissividade,
e além da lealdade ou aprovação, por ignorância sim,
e em qualquer caso, dá quórum para um ou outro lado
que não é o seu, seja qual for a disputa ou situação.
E já sabemos, que os resultados daí, invariavelmente
desfavorecem os inconscientes... assim como um rebanho,
E já sabemos, que os resultados daí, invariavelmente
desfavorecem os inconscientes... assim como um rebanho,
que segue de forma tranquila pastando no curral do açougue
engordando para o abate...
ralleirias - das lutas de classe
ralleirias - das lutas de classe
birrentos...
E pessoas há, que possuem
o mal, por dentro...
São assim, muito bem fingidos
eloquentes e socialmente desenvolvidos...
Uns, são como demônios famintos...
Outros, são demônios sedentos...
Alguns, dizem-se até anjos convertidos...
Mas, em comum, todos são demônios
apenas por serem birrentos...
ralleirias (fragmento)
o mal, por dentro...
São assim, muito bem fingidos
eloquentes e socialmente desenvolvidos...
Uns, são como demônios famintos...
Outros, são demônios sedentos...
Alguns, dizem-se até anjos convertidos...
Mas, em comum, todos são demônios
apenas por serem birrentos...
ralleirias (fragmento)
domingo, 29 de março de 2015
somente o infortúnio pode nos salvar...
Pois, e não é que, em casos aonde o mal
se estabelece como uma virtude, e assim,
quando estamos, terrivelmente vitoriosos
em nosso próprios enganos, quase sempre
é somente o infortúnio que pode nos salvar...
ralleirias
se estabelece como uma virtude, e assim,
quando estamos, terrivelmente vitoriosos
em nosso próprios enganos, quase sempre
é somente o infortúnio que pode nos salvar...
ralleirias
Uma passagem pelo caminho do sempre existir...
Me perguntou ela, depois de uma longa pausa:
- Será que o tempo atravessa também as realidades,
e todas as dimensões, assim como o silêncio?
- Será que, há algo como uma ponte, onde, de silêncio
em silêncio, podemos saltar sobre a eternidade..?
Mais cedo, ela havia me falado que o silêncio
era assim, como uma passagem, pelo caminho do sempre existir...
ralleirias (fragmento)
- Será que o tempo atravessa também as realidades,
e todas as dimensões, assim como o silêncio?
- Será que, há algo como uma ponte, onde, de silêncio
em silêncio, podemos saltar sobre a eternidade..?
Mais cedo, ela havia me falado que o silêncio
era assim, como uma passagem, pelo caminho do sempre existir...
ralleirias (fragmento)
em toda a parte, também...
O que vem do farol
irradia num antes...
Mas, ainda à partir de mim.
Também o que vejo,
sou eu, noutras instâncias,
aonde chegarei...
O brilho, é o do meu olho.
A luz, projeção minha...
O lugar, assim, é sempre
O quando, daí, é aqui...
E nenhum lugar além...
Ainda que,
em toda a parte,
também...
ralleirias(fragmento)
irradia num antes...
Mas, ainda à partir de mim.
Também o que vejo,
sou eu, noutras instâncias,
aonde chegarei...
O brilho, é o do meu olho.
A luz, projeção minha...
O lugar, assim, é sempre
O quando, daí, é aqui...
E nenhum lugar além...
Ainda que,
em toda a parte,
também...
ralleirias(fragmento)
O que está de fato contando?
Dia empurra semana.
Semana toma mês.
Mês, encolhe ano...
O que está de fato contando?
Um dia à mais, é o que foi?
Menos um dia... é o que é..!
Depois que acaba, não há como repetir...
Tome tempo, em pequenos bocados...
e saboreie... seja que gosto tiver.
ralleirias
Semana toma mês.
Mês, encolhe ano...
O que está de fato contando?
Um dia à mais, é o que foi?
Menos um dia... é o que é..!
Depois que acaba, não há como repetir...
Tome tempo, em pequenos bocados...
e saboreie... seja que gosto tiver.
ralleirias
emaranhados
Entidades de emaranhados
de tempo e circunstâncias...
É isso o que somos nós,
e as nossas ânsias...
ralleirias
de tempo e circunstâncias...
É isso o que somos nós,
e as nossas ânsias...
ralleirias
Quebrou os votos de lucidez...
Quebrou os votos de lucidez...
Decerto que todos já sabiam
que não os cumpria.
E na sua simpatia pelo caos,
deixou que o abismo
o tragasse...
Já era afeito à mergulhos
em poços e cavernas,
como quem amasse
mais que tudo,
os riscos e os mistérios
da sorte, da mente...
da morte e...
quem sabe, à frete?
Disse uma vez,
'queria ver como de fato é o inferno'.
Tomou! Ele falou, que pensava já ter
andado por demais paraísos...
Sim, em parte poderia ser verdade, pois,
isto era uma pista da sua santa ingenuidade...
ralleirias(Do rabo do diabo- das maldições- fragmento)
Decerto que todos já sabiam
que não os cumpria.
E na sua simpatia pelo caos,
deixou que o abismo
o tragasse...
Já era afeito à mergulhos
em poços e cavernas,
como quem amasse
mais que tudo,
os riscos e os mistérios
da sorte, da mente...
da morte e...
quem sabe, à frete?
Disse uma vez,
'queria ver como de fato é o inferno'.
Tomou! Ele falou, que pensava já ter
andado por demais paraísos...
Sim, em parte poderia ser verdade, pois,
isto era uma pista da sua santa ingenuidade...
ralleirias(Do rabo do diabo- das maldições- fragmento)
exatamente não num apenas
Eu estive certo,
assim... estive errado.
Também ausente,
e por isto... do teu lado.
E eu estive sempre, e
assim, eu nunca estive...
Neste um 'eu' que encontra-se
exatamente não num apenas
e nem num presente... Mas,
encontra-se ali, in-clu-si-ve...
Pois, assim, o eu, afronta ao todo,
quando, em além de 'si' ...vive...
ralleirias
assim... estive errado.
Também ausente,
e por isto... do teu lado.
E eu estive sempre, e
assim, eu nunca estive...
Neste um 'eu' que encontra-se
exatamente não num apenas
e nem num presente... Mas,
encontra-se ali, in-clu-si-ve...
Pois, assim, o eu, afronta ao todo,
quando, em além de 'si' ...vive...
ralleirias
Quanto e como, te pegam e te dominam?
Quanto e como, te pegam
e te dominam?
Nota, como agora ,
apenas por força destes termos....
Neles é que te prendes...
Imediatamente.
Não é tu que compreende,
são eles... é por eles
que tu te sublima...
Eles carreiam pensamentos
e assim, vivem de sorver teu tempo...
Então, no mundo te retêm
como numa esponja que também
de todos os desejos, de todos
daí, se contamina...
É quanto e como te pegam...
esta é a força que te domina!
ralleirias
e te dominam?
Nota, como agora ,
apenas por força destes termos....
Neles é que te prendes...
Imediatamente.
Não é tu que compreende,
são eles... é por eles
que tu te sublima...
Eles carreiam pensamentos
e assim, vivem de sorver teu tempo...
Então, no mundo te retêm
como numa esponja que também
de todos os desejos, de todos
daí, se contamina...
É quanto e como te pegam...
esta é a força que te domina!
ralleirias
rasguei o véu do tempo
... e, rasguei o véu do tempo,
mas não era exatamente
como eu pensei que seria...
Me pareceu mais como
um consentimento, em que,
entre o senso e a compreensão,
eis que a velocidade,
parece que assim, varia...
ralleirias (fragmento)
mas não era exatamente
como eu pensei que seria...
Me pareceu mais como
um consentimento, em que,
entre o senso e a compreensão,
eis que a velocidade,
parece que assim, varia...
ralleirias (fragmento)
sexta-feira, 27 de março de 2015
Olhares sobre nossas identidades
Nossos olhares sobre nossas identidades,
transpassam nossas imagens,
e buscam um ideal sobre quem somos.
Esta busca ingênua pode transformar a vaidade
num elixir do auto engano, pois nestes reflexos,
estará um gabarito fixo, idealizado sobre nada menos
do que o ápice de uma cultura móvel em que,
essencialmente nada nunca é o mesmo...
ralleirias
transpassam nossas imagens,
e buscam um ideal sobre quem somos.
Esta busca ingênua pode transformar a vaidade
num elixir do auto engano, pois nestes reflexos,
estará um gabarito fixo, idealizado sobre nada menos
do que o ápice de uma cultura móvel em que,
essencialmente nada nunca é o mesmo...
ralleirias
passagem para a criação...
Cada olhar, direcionado à um mundo que é múltiplo,
é uma passagem para a criação...
Afinal, tudo é nada sem percepção...
No entanto, sobre estas significâncias...
Aonde estão instaladas às fábricas de suas convenções?
ralleirias
é uma passagem para a criação...
Afinal, tudo é nada sem percepção...
No entanto, sobre estas significâncias...
Aonde estão instaladas às fábricas de suas convenções?
ralleirias
sexta-feira, 20 de março de 2015
A alienação seletiva
A informação sobre o real se conforma
como em propaganda natural das próprias
demandas que vão costurando o real
entre atos, fatos e vontades
alienação seletiva, pode ser usada
como uma ferramenta de encarceramento,
em determinadas realidades ,
num ato voluntário,
que transforma o ente alienado,
em um escravo pacificado
nas demandas do alienador.
Ainda existirá razão, ainda existirá vontade,
contudo, treinadas em expedientes de dor
e contrariedades contra a própria felicidade
do ente alienado em benefício do alienador
Em qual ponto uma inteligência serve à verdade
o meio molda as realidades, as perspectivas são
sempre sistêmicas tal qual expressões polissêmicas
em que todas as versões são de alguma forma realidade.A alienação seletiva, pode ser usada
como uma ferramenta de encarceramento,
que transforma o ente alienado,
em um escravo pacificado nas demandas do alienador.
No entanto, a consciência, pode transforma-la numa forma
de rebeldia pacífica, porém, também num instrumento de
desmonte dos interesses do alienador e de libertação do alienado.
(...)
ralleirias - Das lutas de classe -
: Imagem
como uma ferramenta de encarceramento,
que transforma o ente alienado,
em um escravo pacificado nas demandas do alienador.
No entanto, a consciência, pode transforma-la numa forma
de rebeldia pacífica, porém, também num instrumento de
desmonte dos interesses do alienador e de libertação do alienado.
(...)
ralleirias - Das lutas de classe -
quarta-feira, 11 de março de 2015
Poesia em P&B 7
E de repente, você se dá conta
que já não é o mesmo...
Mas, o mesmo quem ?
As pessoas mudam tanto...
Pensando assim, vê-se logo
que também nossos amigos
são meio que, uma legião
de quase estranhos...
não é mesmo?
-|-
Toda festa de hora marcada
é como uma catarse forçada.
Um ensaio do que queremos
de 'Verdade'.
-|-
A palavra 'verdade'
escrita desta forma,
parece um bando
de pássaros
ou morcegos
levantando voo...
Um nada!
Nada é tudo.
Um nada!
Junção de tudo, dá nada!
O todo? Serve pra quê?
Nada. O nada é tão profundo,
que só precisa ser raso, e nada.
Faltou o 'mais'? Pode ser...
Mas, não faltou o nada! Pode crer...
ralleirias
Um nada!
Junção de tudo, dá nada!
O todo? Serve pra quê?
Nada. O nada é tão profundo,
que só precisa ser raso, e nada.
Faltou o 'mais'? Pode ser...
Mas, não faltou o nada! Pode crer...
ralleirias
Sempre, sempre carvalho.
Eu sou sempre carvalho.
Em nada eu mudo.
Se me botarem no fogo,
é carvalho queimando.
Se me jogarem na água,
carvalho afunda, flutua.
Enterrado, apodreço carvalho.
Nada me vence... nada, até o fim.
Isto é sorte?
É castigo?
É assim, só assim?
E existe outra coisa?
Há algo no mundo,
que não seja para o carvalho?
Não sou a alma do mundo!?
Carvalho? Carvalho!
ralleirias - Cartoon escrito
(Do primeiro elo: Avídia)
Em nada eu mudo.
Se me botarem no fogo,
é carvalho queimando.
Se me jogarem na água,
carvalho afunda, flutua.
Enterrado, apodreço carvalho.
Nada me vence... nada, até o fim.
Isto é sorte?
É castigo?
É assim, só assim?
E existe outra coisa?
Há algo no mundo,
que não seja para o carvalho?
Não sou a alma do mundo!?
Carvalho? Carvalho!
ralleirias - Cartoon escrito
(Do primeiro elo: Avídia)
Dissolvo...
Dissolvo
Não sou mais...
Mas, nunca menos.
Destituo a lógica, e
sem razão, ela fica
igual a loucura...
No entanto, assim como ela
às vezes a loucura, toma os aspectos
de sabedoria pura!
Então, também a razão divorciada
segue sem rumo e solta
e ainda, sem usar estrada...
ralleirias
Não sou mais...
Mas, nunca menos.
Destituo a lógica, e
sem razão, ela fica
igual a loucura...
No entanto, assim como ela
às vezes a loucura, toma os aspectos
de sabedoria pura!
Então, também a razão divorciada
segue sem rumo e solta
e ainda, sem usar estrada...
ralleirias
terça-feira, 10 de março de 2015
Assim funciona o meu agora:
Assim funciona o meu agora:
O que foi, é o que será...
O que é, é o que era...
Mas, o presente, ainda assim
nunca vai-se embora...
Não é conclusão,
e nem é espera.
ralleirias
O que foi, é o que será...
O que é, é o que era...
Mas, o presente, ainda assim
nunca vai-se embora...
Não é conclusão,
e nem é espera.
ralleirias
numa promessa...
Todo o nosso tempo, às vezes,
parece resumir-se ao instante aonde a
consciência apresenta-se como desperta.
Então assim, somos o nosso tempo e mundo.
Mas, somos também assim, a inconsciência e o nada.
Somos daí, as inconsistências na berlinda do ser.
E neste devir, e talvez somente nele, somos
a eternidade, contida numa promessa...
ralleirias
parece resumir-se ao instante aonde a
consciência apresenta-se como desperta.
Então assim, somos o nosso tempo e mundo.
Mas, somos também assim, a inconsciência e o nada.
Somos daí, as inconsistências na berlinda do ser.
E neste devir, e talvez somente nele, somos
a eternidade, contida numa promessa...
ralleirias
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