Eu fui engolido
por uma serpente
cobra luz, reluzente
de ares astecas...
Sua goela era amarela
com arcos dourados,
um tapete rosado,
colunas de marfim,
muito branco, num
teto carmim, abobadado...
E a boca dela era assim
como, um lugar mágico,
encantado...
E, logo feito, sorriu!
E eis que a serpente
após, sumiu...
Passou um século
e, num instante...
Fiquei velho,
talvez
pouco sábio...
mas, ainda
maluco errante...
...e então,
percebi sorridente
o que se deu...
A serpente geométrica
asteca, maia ou tolteca...
era ainda eu...
ralleirias (Das mortes não morridas)
domingo, 16 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Faz um voto...
Faz um voto...
De acreditar nas palavras,
não perceber o momento
e sempre retornar
para as mesmas sagas
Faz um voto...
O de embarcar nas vontades
acreditar que ser
é um acumular de vaidades...
Faz um voto...
De ceder ao desejo
de viver outras verdades
que são recheios de devaneios
sobre o que é a tua realidade...
Faz um voto...
E de novo,
encarcera a paisagem...
Pedra, pau e fumaça...
Afinal, nestes existires
há quem ache graça...
Faz um voto...
ralleirias-(das mortes não morridas)
De acreditar nas palavras,
não perceber o momento
e sempre retornar
para as mesmas sagas
Faz um voto...
O de embarcar nas vontades
acreditar que ser
é um acumular de vaidades...
Faz um voto...
De ceder ao desejo
de viver outras verdades
que são recheios de devaneios
sobre o que é a tua realidade...
Faz um voto...
E de novo,
encarcera a paisagem...
Pedra, pau e fumaça...
Afinal, nestes existires
há quem ache graça...
Faz um voto...
ralleirias-(das mortes não morridas)
créditos nas imagens
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Enfrente.
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