Começamos como humanidade criativa,
talvez, desenhando em cavernas.
E estas imagens aparentemente estáticas,
estão além das paredes, residem também
nas mentes de quem realiza o olhar.
Fazem brotar o seu entendimento, e com isso,
e por isso, contam uma 'estória' diferente para
cada observador.
E neste momento da observação, realizamos uma viagem
no tempo, vamos a bordo desta comunicação, que se
estabelece à partir daquilo que chamamos de passado...
Estas pessoas e suas impressões, transpuseram-se então,
ate o futuro... Nos tocam neste momento que é presente.
O presente passa a ser impregnado deste legado
que é agora ainda 'deles' mas é num novo então, 'nosso'.
Eis que passamos a comungar uma nova realidade e
estas impressões, provavelmente irão além de nossas
existências, e talvez, muito além de nossas descendências...
De nossas estórias para as nossas histórias.
Tal como o brilho de uma destas estrelas já extintas,
mas que ainda brilhando, nos alcança, e curiosamente
nos diz que vivemos sim em tempos múltiplos...
Esse brilho, o qual mesmo não havendo mais
um emissor físico, ainda brilhará após o fim do que
conhecemos como humanidade... Assim como aquelas
mensagens seremos, num longínquo momento,
apenas nossas mensagens? O que somos neste instante?
Que mensagem somos? A mensagem prevalecerá
sobre a experiência, formando novas consciências?
Aonde e quando de fato a experiência
transcenderá a mensagem?
Há mensagem emitida, se não for recebida?
- crônicas das lutas de classe