(...)
Sou demônio frágil, sorvo o
que mascara luxuria e egoísmo
como se amor e autoestima fossem...
Esfrego meu sexo até nas paredes,
procurando rachas e inconsistências
arrasto duro, pelas valas das calçadas...
Eu quero almas!
E quero amor?
Ternura ou pódio?
Loucura e mesmo ódio...
E eu quero
e eu sou
o prazer
pela dor!
E sangro
E fodo
E urro
E morro
Sinto aqui no peito um vulcão de potência,
sei que é neste lugar que isto irá explodir....
Adoro o misticismo nas maledicências...
E extraio pena, via contradição e indiferença.
Não se faz necessário extorquir...
O nunca como meta.
Senão, Rei asceta...
Cepa inexpugnável de orgulho
e (tolas) potências...
Nada além de cinzas e obsolescência, e
na alma a indigência é que insiste em ser...
Eu vivo no meu próprio reconhecer
dum quase eterno insistir.
E entrego-me
ao deleite
de me fazer
'em' existir...
(...) ralleirias -Do Rabo do Diabo - Das bulas e receitas.
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