O transformar
compulsório das realidades,
que transfigura mundos,
com o moinho das causalidades,
muda seres e instâncias,
faz um 'talvez',
assombrosamente,
parecer às vezes,
maior mesmo do que
o 'nunca e o sempre'
de todas as identidades
e mundos possíveis...
Zero, um, zero, um - presença, ausência
modula a frequência
particularizando o real
por incidência.
Instâncias ânsias
códigos sonhados
lógicos causados
em auto relevância?
Todos são móveis, e
tudo é no agora, também
o próprio 'depois' nem
tem futuro...
e o que era,
é como um 'já foi',
tão subjetivo e escorrido,
que não é como um
passado.
Um não mais ser original vinga.
Nem mais haveres alguns, existirão de vida própria,
e onde ser, é um não estar em si, mas, estar nas coisas
e o estar, é como se fosse o perceber viciado inercialmente
nas formas, marcas, linguagens e regras cegas postas
pelo logos coletivo,
ditando, emulando,
concatenando assim, causas, e
produzindo 'seres instâncias exploratórias',
auto-replicantes, de programadas colheitas,
e suas consequências e por fim, irrelevâncias...
(...)
ralleirias (crônicas das mortes não morridas)