O velho capitão encontrou um corpo...
estava ao sol, no cais...
O corpo morto.
O velho capitão zarpou do porto...
sem olhar pra trás...
pois era seu, o corpo morto...
e daqui em diante, à porto algum
retorna mais...
pelo menos, não mais como antes.
O velho capitão, agora é o mar...
como sempre foi...
antes, durante e doravante...
mas agora, segue em paz...
em paz constante
sem olhar pra trás...
ralleirias- Crônicas das mortes não morridas- fragmento
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